De acordo com o levantamento, o preço médio dos cortes suínos são em média 28% mais baixos que os preços médios dos cortes bovinos na capital mineira
Que o valor dos alimentos pesou no bolso dos brasileiros este ano não é novidade para ninguém. Dentre vários produtos que estiveram em alta, as carnes, especificamente, fecham 2014 com os aumentos mais significativos. O Indicador de Varejo Mercominas apontou que a carne suína subiu 5,1%, no mesmo patamar da bovina, que apresentou avanço de 5,06%, nas últimas 13 semanas - de 18 de setembro a 11 de dezembro de 2014.
De acordo com o levantamento, o preço médio dos cortes suínos são em média 28% mais baixos que os preços médios dos cortes bovinos na capital mineira. No mesmo período de análise, o quilo do suíno vivo reduziu 6,89%, saindo de R$ 4,50 em setembro para R$ 4,19 em dezembro. Segundo dados da pesquisa realizada pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), em parceria com o Sebrae Minas e a Mercominas, é possível concluir que apesar da queda do quilo do suíno vivo pelos produtores, os outros elos da cadeia como o frigorífico e o varejista ainda não repassaram a diferença para o consumidor final.
Os dados foram coletados semanalmente com 279 varejistas das nove regiões administrativas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e em 93 produtores localizados nos municípios com maior plantel de suínos, segundo informações do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Minas Gerais é hoje o quarto maior produtor de carne suína no Brasil e o principal consumidor da proteína. O país tem o consumo per capita por volta de 15 kg e em Minas esse número gira em torno de 17 kg. O plantel conta com cerca 258 mil matrizes, emprega aproximadamente 15 mil pessoas e tem o PIB em torno de 2 bilhões.
Veículo: Estado de Minas