A tilápia é, sem dúvida, a maior impulsionadora da produção de peixes de cativeiro no Brasil. Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca e Aquicultura, atualmente Professor da Fundação Getúlio Vargas e Consultor, destaca a tilápia como “A cadeia produtiva que mais cresce na aquicultura brasileira”.
A produção da proteína já vem crescendo a taxas superiores à média mundial. O estado do Paraná lidera a produção, mas o peixe é produzido no país inteiro, com exceção da região Norte. Conforme Gregolin, “A tilápia é um peixe muito consumido a nível mundial. Já exportamos a tilápia brasileira, mas ainda há um mar de oportunidades. Porém, para disputar este grande mercado precisamos ser competitivos”, afirma.
Para discutir a competitividade da tilápia brasileira, o International Fish Congress apresenta, dia 18 de setembro, painel com os CEO’s das empresas Geneseas, Roberto Haag e Tilabrás, Nícolas Landolt. O evento será realizado entre os dias 17 e 19 de setembro de 2019, no Centro de Eventos Maestra, no Cataratas Resort, em Foz do Iguaçu, Paraná.
O debate sobre a competitividade da tilápia brasileira envolve duas empresas que estão na linha de frente da produção no Brasil. A Geneseas é a maior empresa privada na produção de tilápia e com exportações para o mercado norte-americano. Possui unidades estrategicamente localizadas no interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A Tilabrás colocou em andamento no Mato Grosso do Sul um projeto ambicioso com investimentos previstos de US$ 50 milhões de dólares e uma produção de 100 mil toneladas/ano, com foco no mercado externo.
“Será um debate de alto nível, envolvendo duas das maiores empresas na produção de tilápia no Brasil e duas lideranças com o mais elevado grau de conhecimento sobre mercado mundial desta proteína”, frisa Gregolin.
O Brasil possui um grande potencial ainda inexplorado na produção de pescado, com condições reais de tornar-se um grande player deste mercado. Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), indicam que os brasileiros consomem menos peixes por ano do que a média mundial: 10 kg por habitante/ano no país, contra 20 kg por habitante/ano no mundo. Além disso, o país possui todas as credenciais para tornar-se um grande exportador da proteína. “Com a expertise que o Brasil já possui na produção de outras proteínas e as condições naturais incomparáveis, não há hipótese de não sermos grandes da produção de pescados, basta fazermos a nossa lição de casa. Este debate estratégico será ponto alto do IFC” destaca o presidente do Congresso o Ex. Ministro da Pesca Altemir Gregolin.
O evento conta com o apoio de empresas como Marel, DSM, YES, BIOMIN, Presence, Wisium, Socil, Ampario, Prilabsa, Byosin, MQpack, Trevisan, Braspeixe, Guabi, Zaltana, Frescatto, Alaska Seafood, Potiporâ, Gelonese, Aquabel, PCI Gases, Wenger, Colpani, Multipesca, NEXCO, Beraqua, Bom Peixe, Copisces, FrozenOcean Feeds, Escama Forte, e Supra, entre outras. O evento internacional tem o apoio institucional do SEBRAE, Governo do Estado do Paraná/ SEAP, Governo Federal – Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento, Secretaria da Pesca, Prefeitura de Foz do Iguaçu, Cresol, BRDE, FIEP, SENAR, SANEPAR, COPEL, Agência de Fomento, FAEP, ABIPESCA, Aquabio, Peixe BR, APRAPES, ABCC, CONEPE, ABRAS e FAO.
Sobre o International Fish Congress
Com o lema “Das águas ao consumo” o evento tem o apoio das principais entidades do setor Aquabio – Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática, Ocepar – Organização das Cooperativas do Paraná, ABIPESCA – Associação Brasileira da Indústria da Pesca, PEIXEBR – Associação Brasileira da Piscicultura, SINDIPI – Sindicado dos Armadores e Indústria da Pesca, ABRAPES – Associação Brasileira de Fomento ao Pescado e ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal,CNA/SENAR, Cresol, Sebrae e ABRAS – Associação Brasileira de Supermercadistas.
As discussões tem o apoio da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e MAPA através da Secretaria da Aquicultura e Pesca. Entre os apoiadores estão ainda BRDE – BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Fundação Terra, Governo do Estado do Paraná, ADAPAR e EMATER. O evento tem ainda o apoio científico da UNILA, UNIOESTE, UFFS, UNIVALI e Instituto Federal Paraná Campus Foz do Iguaçu e Copacol.
Fonte: Panorama da Agricultura