Pessoas com dificuldades para mastigar ou que passaram por cirurgias e não podem ingerir alimentos sólidos terão as fontes de proteínas e colágeno garantidas por meio da carne em pó, produto desenvolvido pela USP (Universidade de São Paulo) e pela Unesp (Universidade Estadual Paulista).
A novidade é testada desde abril, e a previsão é que chegue aos hospitais até o final deste ano -a fabricante aguarda o registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo as universidades, o produto teve 100% de aprovação de sabor e pode ser acrescentado a sopas, molhos e até em doces.
A princípio, a carne em pó beneficiará pacientes com os males de Alzheimer e Parkinson, que façam quimioterapia ou que estejam em período pós-cirúrgico de uma redução de estômago, por exemplo. A ideia é que o produto seja vendido também em supermercados para que possa ser usado por idosos e até colocado na merenda escolar. Porém, a nutricionista Suely de Barros, uma das criadoras, diz que a carne em pó não substitui a tradicional.
Para a fabricação do pó, a carne é desossada, cozida, secada e triturada. Pronto, tem validade de um ano.
Veículo: Agora S.Paulo