A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), subiu de 0,85% na segunda quadrissemana de janeiro para 1,16% na terceira leitura do mês. No mesmo período do mês passado, a inflação foi de 0,17%. Divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o IPC ficou dentro das projeções dos analistas, que esperavam uma taxa entre 1,05% a 1,31%, com mediana de 1,17%.
O grupo Transportes, mais uma vez, foi o grande vilão da inflação paulistana neste início de ano, segundo a Fundação. O grupo apresentou expressiva alta de 3,52% e representou sozinho por 0,56 ponto percentual (48,20%) de toda a taxa registrada no período pelo Índice. Os combustíveis também pressionaram o grupo.
Fora do grupo Transportes, mereceram destaque da Fipe as altas do grupo Alimentação e Educação. A variação média dos alimentos, de 1,66%, respondeu por 0,38 ponto percentual (32,51%) de toda a taxa do IPC da terceira quadrissemana do mês e teve como principal vilão o subgrupo Produtos In Natura, com variação de 4,55% ante +3,48% da segunda medição do mês, seguido pelo subgrupo Semielaborados (1,77% ante 1,28%).
A alta de 3,48% do grupo Educação representou 0,13 ponto percentual (11,24%) de toda a inflação e teve como principal destaque o segmento de Cursos Formais, com variação de 3,83% (ante 2,07%).
Dos sete grupos que compõem o IPC apresentaram crescimento os itens Alimentação (de 1,26% para 1,66%), Transportes (de 2,32% para 3,52%) e Educação (de 2,07% para 3,48%). Enquanto desaceleraram os grupos Despesas Pessoais (de 0,57% para 0,48%) e Saúde (de 0,29% para 0,14%). Vestuário acelerou a queda de preços de -0,42% para -0,49%.
Veículo: DCI