O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o resultado de julho nas vendas do varejo, com alta de 1,9%, o melhor resultado des- de janeiro de 2012, comprova que há uma recuperação do consumo no país. As informações são do Portal G1.

"Mostra que a queda da in- flação já está possibilitando que o consumidor tenha mais poder aquisitivo. O crédito também está melhorando um pouquinho e isso se reflete nessas vendas a varejo que foram muito boas", acrescentou o ministro Mantega.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em doze meses até julho, as vendas cresceram 5,4% e a receita, 12,2%.

De todas as atividades pesquisas pelo IBGE, oito viram suas vendas aumentarem, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (5,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%). Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que têm peso siginificativo sobre o índice, avançou menos que os outros: 1,8%).

Na outra ponta, tiveram resultados negativos os ramos de combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e veículos e motos, partes e peças (-3,5%).

 

SÃO PAULO

Guido Mantega se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e discutiu "a liberação de recursos para projetos de investimentos no Estado de São Paulo".

 "E eu externei minha preocupação com a questão do superávit primário dos Estados. É uma preocupação do governo federal cumprir as metas que estão estabelecidas. Isso dá solidez ao País e é preciso que a União e os Estados façam a sua parte", comentou Mantega com jor- nalistas após o encontro.

"Tivemos uma conversa onde externei a minha preocupação de que o Estado de São Paulo, que é o maior orçamento que temos, esteja contribuindo para que o primário seja alcançado", ressaltou o ministro. "O governador deu indicações de que os números do Estado de São Paulo são bastante alentadores", comentou.

Segundo Mantega, com o programa de recuperação de dívidas de São Paulo, "nos últimos dois meses já aparece uma contribuição" do Estado para a melhora das contas públicas. "Com isso temos condição de ter um resultado primário melhor dos Estados melhor."




Veículo: O Liberal - PA