Comércio carioca cresce 6,5%, com financiamento e nível de emprego

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As vendas do comércio na cidade do Rio de Janeiro cresceram 6,5% no acumulado de janeiro/dezembro de 2013, em relação ao mesmo período do ano anterior. A apuração foi feita com base nos dados da pesquisa "Termômetro de Vendas", divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio). Segundo a entidade, foram ouvidos cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Em dezembro, as vendas cresceram 8,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em suma, em dezembro de 2013, no Rio de Janeiro, foi o 12° mês do ano de resultado positivo no comércio.

Causas

Para o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o resultado positivo de 2013 foi estimulado, dentre outros fatores, pelo crescimento do nível do emprego e da renda, que proporcionou o aumento das quitações de dívidas. Nesse cenário, os consumidores reabilitaram-se para novas compras, o que influenciou bastante no resultado do ano. Gonçalves ainda diz que "também influiu no bom desempenho as várias iniciativas tomadas pelos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos (especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções), promoções, descontos e liquidações".

Segundo Gonçalves, as instalações das UPPs em comunidades da cidade têm proporcionado não só uma maior segurança nas regiões, como o aumento da tranquilidade para os consumidores que decidiram ir às compras, especialmente nas lojas de rua. "Essas medidas também atraíram muito mais visitantes, principalmente turistas, o que movimentou toda a cadeia produtiva da cidade e do estado", conclui Aldo.

Conforme a pesquisa, em dezembro, os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de eletrodomésticos (aumento de 8,8%), confecções e moda infantil (7,5%), móveis (6,6%), calçados (4,1%), joias (3,6%), óticas (3,4%) e tecidos (1,9%).

Quanto à forma de pagamento as vendas a prazo se destacaram com 9% a mais que as vendas a vista, que contabilizaram um percentual de 7,6% do total de vendas.

As regiões que apresentam maior número de vendas no segmento de Ramo Mole (bens não duráveis) foram zona sul, responsável por mais de 10,5%, centro, com percentual de 6,4%, e zona norte, com mais de 5,8% de vendas de bens não duráveis. Já no Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da zona norte faturaram mais 10,3%, as do centro mais 8,7% e as da zona sul mais 3,1%. A pesquisa, apesar de detalhar o cenário do ano passado, não apontou quais devem ser as expectativas para 2014.



Veículo: DCI


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