A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro subiu 0,51%, ante recuo de 0,07% na primeira prévia de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam taxa entre 0,41% e 0,75%, com mediana das expectativas em 0,55%. Em outubro, a variação final do IGP-M foi de 0,28%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo subiu 0,65%, em comparação com a queda de 0,24% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 0,29% na leitura anunciada hoje, após subir 0,30% na primeira prévia do mês passado. Já o INCC-M teve elevação de 0,16%, após registrar aumento de 0,09%, na mesma base de comparação.
O IGP-M é muito usado em reajustes no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 2,57% no ano e de 3,18% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de outubro.
Os preços no atacado ganharam força na prévia do IGP-M e foram os principais responsáveis pela aceleração do índice em relação a igual prévia de outubro. Matérias-primas como soja, milho, cana-de-açúcar e bovinos ficaram mais caras.
Algumas matérias-primas brutas também contribuíram no sentido de conter uma alta mais intensa nos preços, como foi o caso de café em grão, aves e leite in natura.
Os bens intermediários também ganharam força na passagem do mês, com alta de 0,66% na primeira prévia de novembro, ante queda de 0,24% em outubro. A principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,49% para 0,94%). /Estadão Conteúdo
Veículo: DCI