IGP-10 inicia 2015 com avanço de 0,42%

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A inflação de janeiro medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,42% após alta de 0,98% em dezembro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Até janeiro, o IGP-10 acumula alta de 3,72% em 12 meses.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, os preços no atacado representados no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) avançaram 0,21% este mês, após subirem 1,17% em dezembro.

Por sua vez, os preços ao consumidor medidos no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentaram avanço de 1,05% em janeiro, após elevação de 0,72% no mês anterior. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) teve taxa positiva de 0,35%, em comparação com o aumento de 0,42% na mesma base de comparação. O período de coleta de preços para o IGP-10 de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 de janeiro.

Setores

Os aumentos de preços dos alimentos influenciaram a aceleração da inflação ao consumidor no âmbito do IGP-10.

Em janeiro, seis das oito classes de despesas que integram o índice registraram taxas maiores. O grupo Alimentação passou de 0,70% em dezembro para 1,48% em janeiro, com destaque para o recuo menor nos preços dos laticínios (de -2,57% para -0,75%) e o encarecimento do tradicional prato do brasileiro, o arroz e feijão.

Os grupos que também apresentaram taxas de variação maiores foram Habitação (de 0,81% para 1,26%), Transportes (de 0,85% para 0,89%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,22% para 1,44%) Despesas Diversas (de 0,24% para 0,63%) e Comunicação (de 0,40% para 0,49%).

Os itens que tiveram influência relevante para o resultado foram tarifa de eletricidade residencial (de 3,93% para 6,25%), tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para 2,38%), cursos formais (de 0,00% para 2,80%), cigarros (de -0,05% para 0 83%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,32% para 1 33%).

Houve redução no ritmo de aumentos dos grupos Vestuário (de 0 36% para 0,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0 43%), sob impacto das roupas femininas (de 0,49% para 0,09%) e medicamentos (de 0,14% para 0,05%).

Os gastos com mão de obra na construção civil desaceleraram. O índice que mostra custo da mão de obra registrou variação positiva de 0,32% no mês, após alta de 0,46% em dezembro. Já a parte relativa a materiais, equipamentos e serviços teve aumento de 0,38% neste mês. /Estadão Conteúdo




Veículo: DCI


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