A Região Metropolitana do Recife voltou a registrar aumento na inflação em abril. Depois de registrar em março o menor IPCA (0,56%) entre as 13 regiões pesquisadas, a RMR fechou o mês passado com uma inflação de 0,78%. O resultado ficou acima da média nacional, que foi de 0,71%. Apesar de ter começado a vigorar só em 29 de abril, o reajuste da Celpe - de 11,13%, em média - impactou na inflação da RMR do mês passado.
De acordo com o IBGE, a energia elétrica subiu 1,23%. Mas o impacto maior deve vir agora em maio. Foi pior com a taxa de água e esgoto. O aumento de 5,86% foi o maior entre as regiões pesquisadas, refletindo o reajuste de 8,35% na tarifa da Compesa, ainda em 20 de março.
Já no subitem alimentação e bebidas, a RMR apresentou alta 0,88% no mês passado, menos que o 1,07% de março. O feijão mulatinho foi o produto que registrou o maior aumento (14,21%). A cebola, que vinha registrando aumentos elevados nos últimos meses, subiu "apenas" 1,26%. Já o tomate aumentou 6,93%. O preço das carnes, que teve queda de 0,43% em março, deu meia volta e subiu 2,51%.
No ano, o IPCA da Região Metropolitana do Recife soma 3,59%. Já o acumulado dos últimos 12 meses chega a 7,47%. Nos dois casos, a inflação da RMR fica abaixo da média nacional, respectivamente de 4,56% e 8,17%.
A região metropolitana de Curitiba foi a que apresentou a maior inflação mensal entre as regiões pesquisadas, com 1,46%. No ano, Curitiba acumula alta de 5,59%, também a maior do país. Em 12 meses, a alta chegou a 9,28%, a segunda maior. No período, a capital paranaense ficou atrás apenas do Rio de Janeiro, que, nos últimos 12 meses, registrou IPCA acumulado de 9,53%.
Veículo: Diário de Pernambuco