Venda cai no varejo físico e sobe no eletrônico

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Com um cenário similar ao do mês de abril, as vendas nas lojas físicas amargaram mais uma queda em maio, enquanto no comércio eletrônico (e-commerce) o mês foi de novo saldo positivo

 



De acordo com o SpendingPulse, relatório mensal sobre o comércio varejista da MasterCard, no mês passado as vendas do comércio varejista restrito (que exclui automóveis e materiais de construção) nas lojas físicas caíram 4,6% ante o mesmo período de 2014, puxando a média dos últimos três meses para uma queda de -0,9%. Em abril, as vendas já haviam registrado retração de 2,1%.

Por outro lado, depois de subir 8,1% em abril, as vendas on-line do varejo cresceram 7,4% em maio sobre o mesmo mês do ano passado. O SpendingPulse é baseado nas atividades de vendas na rede de pagamentos MasterCard, juntamente com estimativas para todas as outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque

Segundo Kamalesh Rao, diretor de Pesquisa Econômica da MasterCard Advisors, nem mesmo com o Dia das Mães, que é a segunda data comercial mais importante do Brasil, as vendas conseguiram sair do seu atual ritmo de queda. "A fraca confiança do consumidor, somada ao crescimento da taxa de desemprego, à inflação alta e ao aumento do comprometimento da renda das famílias, aponta para um ambiente hostil para as vendas no Brasil", afirmou Rao, em nota. "Sem uma melhora do ambiente econômico, será difícil a retomada nas vendas do varejo num futuro próximo", disse.

Entrega

A consultoria Sieve Price Intelligence divulgou que as lojas on-line do País podem levar até 46 dias para entregar um produto ao consumidor. O estudo revelou que o preço do frete, dependendo da categoria do produto, pode ser cobrado até 26% sobre o valor do item comercializado. /Agências




Veículo: DCI


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