Faturamento com embarques do agronegócio tem queda

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Exportações mineiras renderam US$ 3,6 bilhões ao longo do 1º semestre, ante US$ 3,7 bilhões no mesmo período de 2014

 

 



O faturamento gerado pelas exportações mineiras do agronegócio somou US$ 3,6 bilhões ao longo do primeiro semestre, frente aos US$ 3,7 bilhões registrados em igual período do ano anterior, variação negativa de 2,75%. A redução da receita gerada com os embarques do grupo de carnes e complexos soja e sucroalcooleiro contribuiu para o resultado negativo. Mesmo em retração, a participação do setor agropecuário nos embarques totais de Minas Gerais estão próximas de 33%, no mesmo intervalo do ano passado, a representação era de 24,6%.

De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), nos primeiros 6 meses de 2015, foram destinados ao exterior 3,6 milhões de toneladas oriundas da atividade agropecuária, o que representou alta de 8,41% quando comparado com as 3,4 milhões de toneladas embarcadas em igual intervalo de 2014.

Mantendo a mesma base de comparação, as importações somaram US$ 229 milhões, frente ao valor de US$ 256 milhões movimentados anteriormente, retração de 10,6%. Ao todo, Minas importou 171,9 mil toneladas de produtos agropecuários, retração de 24,02%, frente as 226 mil toneladas importadas nos seis primeiros meses de 2015.

"Enquanto as exportações totais de Minas recuaram 26,64%, em faturamento, a queda no agronegócio foi de apenas 2,75%. Com o resultado, a participação dos produtos agropecuários na composição das exportações de Estado está em crescimento. No primeiro semestre, o setor foi responsável por 33,3% das negociações com o exterior, índice bem maior que os 29% registrados em 2009, quando a participação foi a mais significativa", avalia o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez.

Produtos - O café, principal produto do agronegócio mineiro, encerrou o período com o faturamento 4,43% maior, somando US$ 1,86 bilhão. A alta se deve à valorização do preço médio pago pela tonelada do grão, que passou de US$ 2,87 mil no primeiro semestre de 2014, para US$ 3,29 mil no semestre atual, aumento de 30,47%.

A estiagem registrada em 2014 e início de 2015 comprometeu parte da produção cafeeira, fazendo com que a cotação subisse. Já o volume embarcado do grão caiu 8,78%, somando 565 mil toneladas, frente as 619 mil toneladas enviadas anteriormente.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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