Preços ao Consumidor desaceleram

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- O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu em cinco das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de agosto em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição ontem.

Salvador foi o destaque ao apresentar decréscimo do indicador de 0,15% para -0,03% na comparação. Em Brasília, o IPC-S passou de 0,44% para 0,42%, Belo Horizonte, recuou de 0,09% para 0,07%, Recife, de 0,15% para 0,00% e São Paulo, desacelerou de 0,55% para 0,30%. Já no Rio de Janeiro, a taxa de inflação ficou estável em 0,11% entre os dois períodos pesquisados pela fundação.

No geral, o IPC-S recuou de 0,36% para 0,27% entre os dois períodos. O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a desaceleração do indicador. Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -4,20% para -7,29%), no grupo.

Ainda ontem, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da terceira quadrissemana de agosto, apurado pela instituição subiu 0,67%. A taxa também representa expressiva desaceleração ante a leitura anterior, quando o IPC foi de 0,83%. A terceira quadrissemana do mês representou o período entre 24 de julho e 23 de agosto.

Na abertura do indicador, o destaque também foi a deflação de 0,27% do grupo Alimentação, o segundo de maior participação dentro do IPC Na segunda quadrissemana, esta classe de despesa havia mostrado inflação de 0,15%.

Outros conjuntos de preços que apresentaram desaceleração da alta entre a segunda e a terceira quadrissemanas de agosto foram Habitação (de 1,67% para 1,64%), Transportes (de 0,19% para 0,12%), Despesas Pessoais (de 1,09% para 0,95%) e Saúde (de 1,83% para 1,61%), segundo a Fipe.

O grupo Vestuário praticamente repetiu a taxa anterior, ao passar de uma baixa de 0,27% para uma queda de 0,26%, enquanto a variação positiva de Educação avançou de 0,07% para 0,09%, na mesma base de comparação da fundação.



Veículo: Jornal DCI


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