Após decisão polêmica do Comitê de Política Monetária (Copom) — que optou por manter a taxa Selic em 14,25% ao ano na quarta-feira —, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira que a posição adotada pelo Banco Central (BC) sinaliza uma possibilidade positiva de o governo responder à prioridade do momento, que é o crescimento econômico.
Nas últimas semanas, apesar de o mercado prever uma elevação de 0,50 ponto percentual na taxa, o PT pressionava para que o BC parasse de subir os juros. Na terça-feira, um dia antes da reunião do Copom, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, emitiu uma nota em que afirmava considerar "significativas" as revisões do FMI, divulgadas naquele dia, para uma perspectiva pior da economia brasileira.
— O Banco Central trabalha na sua autonomia. É uma sinalização de estabilidade, dentro de um esforço nacional de recuperação da atividade econômica. O crescimento econômico é a meta fundamental — disse.
Veículo: Jornal Diário Catarinense - SC