O Relatório de Mercado Focus trouxe ainda um reflexo da surpresa com o IPCA de janeiro, acima do teto das estimativas. No documento divulgado ontem pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a inflação de 2016 subiu pela sétima vez consecutiva, de 7,56% para 7,61%.
Com isso, distancia-se ainda mais do teto da meta deste ano, de 6,50%. Quatro semanas atrás, estava em 7%.
No caso de 2017, a mediana ficou congelada em 6,00% de um levantamento para o outro - quatro edições atrás estava em 5,40%
Para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a expectativa é de retração de 3,33%, de acordo com o Relatório de Mercado Focus. Na edição anterior do documento, a estimativa era de baixa de 3,21% e na de quatro semanas atrás, de recuo de 2,99%. Para 2017, a expectativa de recuperação se deteriorou mais um pouco, com a mediana das estimativas saindo de uma alta de 0,60% para 0,59%. O ajuste desta vez, o quarto consecutivo, foi pequeno, mas um mês atrás, a projeção era de crescimento de 1,00% da atividade.
E com incertezas vindas do quadro internacional, os economistas brasileiros mexeram em suas previsões para o câmbio do fim deste ano, porém mantiveram todas as demais previsões. O documento do BC aponta para uma cotação de R$ 4,38 no lugar da estimativa de R$ 4,35 vista na semana passada. Para 2017, a perspectiva permaneceu em R$ 4,40 no boletim Focus, divulgado ontem.
Veículo: Jornal DCI