No acumulado em 12 meses, IPP registra alta de 5,67%.
Alimentos tiveram a maior variação no mês, de 2,71%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,52% em junho, um alta menor após a variação de 0,9% registrada em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (29).
O IPP das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes.
Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,67%; em maio, foi de 5,62%. Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 11 apresentaram variações positivas de preços, contra 10 do mês anterior.
As quatro maiores variações foram nas seguintes atividades: alimentos (2,71%), fumo (-2,35%), outros equipamentos de transporte (-2,29%) e indústrias extrativas (-1,72%).
No acumulado no ano, as quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (12,62%), outros produtos químicos (-7,90%), outros equipamentos de transporte (-7,12%) e minerais não-metálicos (-6,16%).
Na comparação com junho de 2015, as quatro maiores variações de preços ocorreram em alimentos (19,63%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (14,35%), impressão (11,48%) e fumo (10,95%).
Alimentos
Entre o grupo alimentos, os preços tiveram variação positiva de 2,71% de maio para junho, um pouco abaixo da observada entre abril e maio (2,84%). Com esse resultado, o acumulado saltou de 3,09% em maio para 5,89% em junho.
Na comparação entre junho de 2016 e junho de 2015, os preços atuais são 19,63% maiores que os do ano passado - resultado que, para o mês de junho, é o maior da série, que teve início em dezembro de 2010.
Segundo o IBGE, a variação observada em junho faz com que o setor de alimentos figure como a maior variação positiva de preços entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação e também seja a maior influência nos três indicadores calculados nessa análise.
Indústris extrativas
Em junho, os preços do setor apresentaram variação negativa (-1,72%), em relação ao mês anterior. Com essa variação negativa, uma sequência de três meses de alta foi quebrada. Em termos de influência, foi a segunda maior influência negativa (-0,05 p.p) sobre o indicador mensal da indústria. O acumulado no ano recuou de 14,58%, em maio, para 12,62%, em junho.
Veículo: Portal G1