Estimativa para o PIB tem ligeira melhora

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Brasília - As projeções da pesquisa Focus do Banco Central desta semana pouco alteraram as expectativas para a atividade do País em 2016, que continuaram mostrando uma forte recessão anual. Pelo documento, houve ligeira melhora nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano: a mediana projetada passou de declínio de 3,24% para uma queda de 3,23%. Há um mês, o mercado previa uma retração de 3,30%.

Para 2017, o cenário é um pouco melhor, com perspectiva de PIB positivo. Ainda assim, o mercado prevê para o País, conforme o relatório Focus, um crescimento de apenas 1,10% no próximo ano, mesmo porcentual projetado há uma semana. Um mês antes, estava em 1%.

Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que sua nova estimativa para o PIB deste ano é de retração de 3,3%, ante baixa de 3,5% vista na edição anterior do documento.

Já as estimativas para a produção industrial voltaram a piorar no relatório Focus. Para 2016, a queda prevista passou de 5,95% para retração de 6%. Já para 2017, a projeção de alta foi de 0,75% para 0,50%.

Fiscal - As projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano permaneceram estáveis de uma semana para outra, com mediana em 44,55%. Um mês atrás, estava em 44%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus passaram de 49% para 48,76%, ante projeção apontada um mês atrás de 48,66%.

IDP - Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos dois anos. A mediana das previsões para o IDP em 2016 permaneceu em US$ 65,00 bilhões de uma semana para a outra - estava em US$ 63,50 bilhões um mês antes.

No primeiro semestre do ano, conforme os dados divulgados pelo BC, o IDP somou US$ 33,816 bilhões. Nas revisões promovidas pelo BC, a perspectiva é de ingresso de US$ 70 bilhões de IDP no País em 2016.

Para 2017, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto permaneceu em US$ 65 bilhões.

Dólar - O relatório mostrou estabilidade nas estimativas para o câmbio deste ano. O documento indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,30 no encerramento de 2016, mesma projeção da semana anterior. Um mês atrás, estava em R$ 3,40. O câmbio médio de 2016 seguiu de R$ 3,46 - um mês antes, estava em R$ 3,47.

Para o fim de 2017, a mediana seguiu em R$ 3,50 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 3,55 Já o câmbio médio do ano que permaneceu em R$ 3,45 de um levantamento para o outro - estava em R$ 3,53 um mês atrás.

Fonte: Jornal Diário do Comércio de Minas  


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