Inflação de Goiânia fica acima da nacional

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Leite longa vida (49,32%) e alho (46,82%) seguem na elevação de preços


O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de julho em Goiânia registrou variação de 0,81%, ficando acima do nacional, que registrou variação de 0,52%. A maior alta foi registrada em Salvador, com 0,92%, seguido por Goiânia (0,81%) e Recife (0,79%). O menor índice foi o de Curitiba com alta de 0,10%, seguido por São Paulo, com alta de 0,33%. O vilão desta vez foi o grupo de alimentação, onde o feijão carioca despontou com líder apresentando uma alta sem precedentes em sua história – de 184,09%.

Dos grupos de atividades investigados em Goiânia, o grupo Transportes teve variação negativa pelo terceiro mês consecutivo (-0,10%). O grupo Vestuário também teve variação negativa (-0,41%). Já as maiores altas ocorreram nos grupos Alimentação e Bebidas (1,85%), seguido por Habitação (1,59%) e Despesas Pessoais (0,68%). No acumulado dos últimos 12 meses, a variação de preços na capital goiana foi de 9,25%, pouco acima da nacional, que ficou em 8,74%.

Em julho, as três maiores altas na capital goiana foram registradas para: Feijão Carioca (184,09%), Alho (78,84%) e Açúcar Cristal (65,28%). As maiores variações negativas foram observadas para Cebola (-49,75%), Tomate (-14,46%) e Cenoura (-11,21%). No acumulado do ano a maior alta é a do Feijão Carioca (155,38%), seguido pelo Leite Longa Vida (49,32%) e o Alho (46,82%).

INPC

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado, cuja população objetivo são as famílias com rendimentos de até cinco salários mínimos, de julho em Goiânia foi de 1,03%, acima do índice nacional, que ficou em 0,64%. A maior alta em julho em Goiânia foi registrada no grupo Alimentação e Bebidas (2,23%), seguido por Habitação (1,60%). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC goianiense ficou em 9,96%, pouco acima do nacional, que foi de 9,56%.

Em junho de 2016, o volume de vendas do comércio varejista de Goiás apresentou recuo de 10,2%, na comparação com junho de 2015, menor que o recuo verificado no mês anterior (-13,4%). No mês, a variação no volume de vendas em Goiás teve queda superior à nacional, que caiu 5,3% na mesma base de comparação.

Na comparação com o mês de maio de 2016, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou um avanço de 0,1% em junho de 2016. Na mesma comparação, a variação nacional foi a mesma. No ano, o varejo em Goiás acumulou redução de 10,4%, superior a nacional (-7,0%). Quanto à receita nominal, o Estado registrou avanço de 1,4% em comparação com o mês imediatamente anterior, e avanço de 1,4% em comparação com o junho/2015.

O comércio varejista ampliado goiano (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), também registrou variação negativa para o volume de vendas sobre o mesmo mês do ano anterior (-11,4%). As taxas acumuladas para o volume de vendas foram de -14,3% no ano e de -16,5% nos últimos 12 meses. Os dados para as diferentes atividades que compõem o comércio varejista e o comércio varejista ampliado, em Goiás e no Brasil. O crescimento acumulado nos últimos 12 meses do comércio varejista goiano ficou em -10,8%, recuo maior que o registrado para o conjunto das unidades investigadas, que foi -6,7%.

Já o comércio varejista ampliado goiano apresentou no acumulado dos últimos 12 meses, variação de -16,5%, superior ao registrado pelo Brasil (-10,1%), na mesma base de comparação. Das diferentes atividades que compõem o comércio varejista de Goiás, nenhuma apresentou variação positiva do volume de vendas no mês de junho de 2016, frente a junho de 2015. A maior variação negativa foi verificada no comércio varejista de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (- 46,4%), logo a seguir vem Móveis e Eletrodomésticos (-17,5%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-13,8%).

Volume de vendas apresentou queda de 11, 4%

O índice do volume de vendas do comércio varejista ampliado em Goiás (que acrescenta às atividades acima, as revendas de Veículos, motocicletas, partes e peças e de Materiais de construção) em junho/2016 apresentou uma queda de 11,4% na comparação com junho de 2015. As duas atividades que se acrescentam para compor o indicador registraram queda, a de Veículos, motocicletas, partes e peças com -10,7% e a de Materiais de Construção, com -18,0%.

Com essas variações, o volume de vendas do Comércio Varejista Ampliado no Estado no acumulado no ano (-14,3%), comparado com mesmo período anterior, apresentou uma redução maior que a observada para o Brasil (-9,3%). Regionalmente, para o volume de vendas do comércio varejista, 26 das 27 unidades da federação assinalaram recuo em junho sobre junho de 2015. No mês, a variação no volume de vendas no Estado teve queda superior à nacional.

 
Índice da construção civil em Goiás cai 0,04% em julho

Em Goiás, o Índice da Construção Civil em julho sofreu variação de -0,04%, ficando abaixo da variação nacional (0,20%). Com a variação de julho, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice goiano foi de 6,32%, contra 6,47% no índice nacional. O custo nacional da construção civil, por metro quadrado aumentou de R$ 1.007,60 em junho para R$ 1.009,76 em julho, enquanto em Goiás, esse custo caiu de R$ 981,92 para R$ 981,56 na mesma comparação. O custo por metro quadrado mais caro do País é do Rio de Janeiro (R$ 1.149,52), e o mais baixo em Rio Grande do Norte (R$ 875,02).

Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, calculado mensalmente pelo IBGE por meio de convênio com a Caixa (Caixa Econômica Federal), foi criado em 1969 com o objetivo de produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orça – mentos, como também acompanhamento de custos. O SINAPI tem abrangência nacional, sendo seus resultados relativos às 27 unidades da federação. No cálculo das séries mensais de custos e índices são consideradas apenas as despesas com materiais e salários (acrescidos dos encargos sociais).

Fonte: Diário da Manhã


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