Comércio retoma curva de queda em julho, diz IBGE

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São Paulo - Após uma leve reação em junho, o comércio varejista brasileiro voltou a oscilar. Em julho houve retração de 0,3% ante o mês anterior, sinalizando que o aumento da confiança em alguns setores ainda não refletiu em ganho nas vendas.
 
O retração, que foi maior que a projetada por analistas, acabou por minar o ganho de 0,3% verificado em junho, na comparação com maio. Em relação ao mesmo mês de 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reportou queda de 5,3%, pior resultado para julho na série iniciada em 2001. "O que dá para dizer é que há três meses as vendas estão perto de zero, quando antes vinham em movimentos de queda mais aguda. Parar de cair tão intensamente é um melhora, mas estamos longe da recuperação", diz a economista do IBGE Isabella Nunes.
 
Na análise por segmento, as atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de Combustíveis e lubrificantes que - que juntas responde por 60% do mercado - apresentaram queda de 0,3% cada. Já o volume de vendas do varejo ampliado - que inclui veículos e material de construção- caiu 0,5% sobre junho, quinta taxa negativa seguida com queda de 2,5% em Material de construção. "Esta é uma trajetória menos adversa do que a de 2015, quando as quedas imperaram. Mas é bem provável que o presente ano termine sem uma mudança do quadro do comércio de declínio para crescimento", afirmaram os economistas do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
 
Para os analistas, a estabilização do varejo como um todo já começa a aparecer, e os segmentos ligados ao varejo alimentar seguem como os mais estáveis.
 
Fonte: DCI


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