Preços de verduras e frutas recuam

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São Paulo - Os preços de três hortaliças (batata, tomate e alface) analisadas em dezembro ficaram abaixo do registrado um ano antes na maioria do entrepostos do País, com altas apenas em alguns estados, divulgou ontem a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o 1º Boletim de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), a central da Grande São Paulo registrou decréscimo de 31,55% nos preço de alface. Já o tomate caiu 36,30% no Rio de Janeiro e a batata cedeu 43,49% no Paraná - os recuos mais relevantes.


No período também houve uma redução na média de preços da abóbora (4%), couve-flor (12%), moranga e mandioquinha (18%), quiabo (22%), berinjela (24%), jiló (26%), batata-doce (28%) e espinafre (42%). Entre as frutas, o grande destaque de queda de preços no período foi o mamão (até 15,09% menor). Conforme a análise, o aumento da oferta em vários mercados e demanda menor no período, em virtude das festas de fim de ano e da maior competição com outras frutas tradicionalmente solicitadas na época, acabou puxando a retração dos preços médios. Por outro lado, o cenário contribuiu para a expansão das exportações da fruta.


O levantamento destaca ainda o recuo na média dos preços da goiaba (7%), melão (14%), uva (21%), manga (22%), caqui e tangerina (24%), pêssego (29%), limão (31%), ameixa (45%), amora (58%) e nectarina (63%). O 1º Boletim de Hortigranjeiros foi realizado com base em dados coletados nos Ceasas de São Paulo e Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), Brasília (DF), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

 


Volume
Segundo a Conab, no ano passado, o volume de hortigranjeiros comercializado caiu 3,26% frente 2015, para 14 milhões de toneladas. Por outro lado, em termos de valores, as vendas do segmento apresentaram alta de 14,72% na comparação anual, somando R$ 32,8 bilhões ao final de 2016. O desempenho "pode ser explicado por fatores climáticos e econômicos da atualidade brasileira", destaca a estatal no relatório apresentado ontem.


No ano passado, as exportações de frutas atingiram 814,6 mil toneladas - equivalente a uma queda de 4,70% ante 2015. "Clima, diminuição da demanda externa, severa crise econômica e aumento da produção em mercados importadores impactaram nessas quedas para as frutas no agregado", explica o boletim.


Da redação


Fonte: DCI - São Paulo

 

 


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