Consumidores devem gastar cerca de R$ 173 com presente para o Dia das Mães

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O Dia das Mães será celebrado no próximo domingo (14) e 59% dos consumidores têm a intenção de presentear na data. Entre eles, o valor médio a ser gasto neste ano é de R$ 173, segundo dados revelados pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

 

O estudo aponta que o número dos que não pretendem presentear aumentou de 19% para 25% na passagem de 2016 para 2017. Esse porcentual, somado aos que dizem que não têm contato com as mães (que caiu de 21% para 15%), chega a 40%, valor também igual ao do ano passado.

 

O principal motivo citado pelos que não comprarão um presente é o endividamento ou a ausência de condições financeiras (45%), ante os 52% que alegaram o mesmo motivo no ano passado. Na sequência, outros motivos correspondem a 36% e 9% dizem que não costumam dar presentes em datas comemorativas.

 

Setores

O setor que poderá atrair mais consumidores é o de vestuário, calçados e acessórios, com 40% da preferência dos entrevistados. Em segundo lugar, aparecem os perfumes e cosméticos, com 19%.

Coincidentemente, os produtos mais desejados pelas mães para este ano são vestuário, calçados e acessórios (29%) e perfumes e cosméticos (13%), embora itens como celulares (10%), eletrodomésticos (9%) e aparelhos de TV e som (5%) também estejam na lista.

 

Dívidas

Os dados da pesquisa mostram ainda que desemprego e as condições financeiras desfavoráveis são fatores que ainda preocupam os paulistanos e intimidam um consumo mais expressivo para o Dia das Mães. Com isso, o consumidor quer evitar contrair novas dívidas. Por isso, 94% dos entrevistados diz não estar disposto a recorrer a financiamentos ou empréstimos para comprar presentes na data.

 

Aqueles que pretendem pagar o presente à vista, seja com dinheiro, cheque ou cartão de débito, seguem como a mais escolhida, com correspondem a 74% do total. Já o percentual dos que afirmaram que devem gastar no cartão de crédito subiu de 21% para 25%, em 2017.


O estudo aponta que, curiosamente, quando realiza sondagem com os lojistas após a data comemorativa, cerca de 70% dos consumidores - como foi em 2016 - pagaram com cartão de crédito. A partir desse dado, uma possível conclusão é a de que o desejo do consumidor é liquidar a compra à vista, mas foi necessário o uso do cartão de crédito.

 

A FecomercioSP destaca que, na comparação com 2016, a pesquisa mostrou um avanço de 10% para 17% de paulistanos que acham o ambiente atual melhor para presentear as mães. Para 55% dos entrevistados, o quadro econômico atual é pior, porém, no ano passado, 73% dos entrevistados responderam negativamente. A Federação ressalta que o auge da crise de confiança, de acordo com os indicadores da Entidade, foi no primeiro semestre de 2016, ou seja, a melhora relativa se dá sobre um cenário já muito ruim.


Online

Estimativas da Ebit mostram que o faturamento dos lojistas virtuais brasileiro deve movimentar R$ 1,73 bilhão neste ano. Os produtos que devem aparecer com um maior percentual de vendas no comércio eletrônico para o período são smartphones, TVs, produtos de perfumaria e cosméticos, vinhos, flores e cestas de café da manhã, além de moda e acessórios.

 

Para o CEO da Ebit, Pedro Guasti, a expectativa para este ano está bem alinhada com o que tem sido observado no comércio eletrônico nos três primeiros meses de 2017.

- Embora a estimativa do tíquete médio seja de R$ 416, podemos encontrar produtos nesta lista a partir de R$ 50 mostrando opções bem diferenciadas, agradando consumidores com orçamentos mais apertados até os mais abonados.

 

Guasti destaca que em meio à crise que assolou a economia brasileira, o comércio eletrônico tem sido uma saída para a busca e pesquisa por melhores preços e condições de pagamento no País.

- O que tem mudado nos hábitos dos consumidores é o aumento do uso de smartphones para pesquisas de preços e também para compras. É muito maior hoje o acesso vindo de smartphones do que de desktop nos sites, o que tem sido fundamental para as lojas se adequarem para esse novo formato de vendas. Hoje, as compras realizadas por meio de dispositivos móveis têm participação de 25% do total do faturamento do comércio eletrônico.

 

 

Fonte: R7

 


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