Compras com cartões de crédito e débito crescem 6% no 1º trimestre de 2017

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O volume movimentado nas compras com cartões de débito e crédito somou R$ 285 bilhões no 1º trimestre de 2017, um crescimento de 6% em relação aos três primeiros meses de 2016, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs) nesta quarta-feira (7).

 

O número de transações com cartões chegou a 3,1 bilhões no período, um avanço de 7%, segundo a entidade. Com isso, a representatividade dos cartões no consumo das famílias brasileiras chegou a 28,2%.

 

De acordo com a entidade, somente os cartões de crédito movimentaram R$ 173 bilhões, uma alta de 4,8%. O crescimento foi o maior desde o terceiro trimestre de 2015, quando a variação foi de 5,6%.

 

Os gastos de brasileiros com cartão de crédito no exterior também cresceram de forma expressiva, movimentando R$ 6,37 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 17,2% ante o mesmo período de 2016.

Os cartões de débito movimentaram R$ 112 bilhões em compras no primeiro trimestre, registrando um crescimento de 7,6%. Com 1,7 bilhão de transações, eles foram mais usados pelos consumidores que os cartões de crédito, que tiveram 1,4 bilhão de transações no período.

 

Segundo a Abecs, boa parte desse crescimento se deve à expansão do débito no interior do país nos últimos anos: 58,1% de todo o valor de compras com cartões de débito ocorreram em cidades do interior, contra 41,9% das capitais. No mesmo período de 2008, essa relação era praticamente inversa: capitais detinham 53,2%, e o interior, 46,8%.

 

Juros do rotativo

 

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito chegou a 9,8% ao mês (ou 207,9% ao ano) na quarta semana de maio, seu menor patamar desde a mudança na regra dessa modalidade, em 3 de abril, apontou a Abecs. Antes da mudança, a taxa na quarta semana de março era de 15,4% ao mês (455,4% ao ano).

 

Segundo a nova regra, o cliente só pode usar o rotativo do cartão até a fatura seguinte, aproximadamente 30 dias. Após esse período, ele deve quitar o valor que ficou em aberto ou parcelar a dívida. O levantamento da Abecs é feito com base nas seis principais instituições financeiras do País.

 

 

Fonte: G1

 

 


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