O Instituto de Finança Internacional (IIF) revisou para cima suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste e no próximo ano, para 0,7% e 2,7%, respectivamente.
"A recuperação deverá gradualmente se tornar mais equilibrada, à medida que as taxas de juros menores começarem a oferecer um alívio para o prejudicado setor corporativo, impulsionando os investimentos", prevê o IIF.
O IIF aponta, porém, que o grande déficit fiscal continua sendo o principal fator de fraqueza macroeconômica do Brasil. Essa combinação de economia mais forte e finanças públicas debilitadas, que favorece políticas prudentes, reduz as chances de candidatos populistas na eleição presidencial de 2018, acredita o IIF.
Indicador em alta
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pelo The Conference Board (TCB), subiu 0,7% entre julho e agosto para 107,7 pontos.
Das oito séries componentes, seis contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Ibovespa e para a taxa referencial de swaps DI pré-fixada, 360 dias, que variaram 7,5% e 6,8%, respectivamente nesse período.
O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV/TCB) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, subiu 0,6% para 100,1 pontos.
Fonte: Estadão Conteúdo