A pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), mostra, em termos nominais, recuo de -4,60% no acumulado dos meses de janeiro a maio em relação ao mesmo período de 2017. Em maio, também houve queda na comparação com o mesmo mês de 2017 (-9,29%) e estabilidade em relação ao mês de abril de 2018 (+0,05%).
“A greve dos caminhoneiros prejudicou o desempenho do setor atacadista e distribuidor em maio assim como outros setores da economia. Mas ninguém foi mais prejudicado do que a população, que é quem sempre paga a conta da instabilidade política e econômica”, afirma Emerson Destro, presidente da ABAD.
Para Destro, com o desemprego em alta é difícil pensar no crescimento do consumo ainda em 2018. “Começamos o ano com boas expectativas em relação à retomada econômica, mas o nível de desemprego continua alto e não há tempo para reverter essa situação com um cenário de eleições que vai tomar todo o segundo semestre. Portanto, 2019 será mais um ano de resiliência. Esperamos que o novo presidente assuma com apoio suficiente do Congresso para implementar a agenda positiva de que o país tanto necessita”, avalia.
ABAD
A ABAD representa nacionalmente um setor que faturou mais de R$ 259 bilhões em 2017. Atendendo diariamente mais de um milhão de pontos de venda em todos os 5.570 municípios do país, os atacadistas e distribuidores cumprem importante papel social, pois, além de dar capilaridade à distribuição de produtos industrializados essenciais por todo o território nacional, é responsável por movimentar as economias locais, gerando mais de 480 mil empregos diretos e 5 milhões de empregos indiretos nos estabelecimentos varejistas do país.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABAD