Dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que 64% dos brasileiros utilizaram alguma forma de trabalho extra para complementar a renda no 1º semestre de 2018. No mesmo período de 2017, o índice era de 57%.
De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), 28% do orçamento familiar de quem trabalha com vendas diretas vêm da atividade. De acordo com a entidade, este tipo de trabalho é capaz de diversificar as fontes de renda e reduzir a dependência em relação ao principal responsável pelo domicílio.
“Diante do atual cenário econômico nacional, no qual percebe-se uma lenta recuperação, a venda direta se destaca por ser uma atividade formal que pode ser realizada por qualquer um, independente do seu nível de instrução, renda ou de onde mora. Porta de entrada para uma atividade complementar, com baixo custo de adesão, as vendas diretas podem se tornar a ocupação principal do empreendedor”, explica o presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca.
De acordo com ela, algumas empresas de venda direta não pedem investimento inicial e “com trabalho e dedicação, o representante pode obter resultados satisfatórios. A maior parte das empresas oferece treinamento e coaching”, completa.
Além disso, ela ressalta algumas vantagens ao aderir ao setor: “horário flexível, que permite conciliar a atividade com família, filhos ou outras ocupações, alternativa de renda complementar, além de orientação profissional e possibilidade de ascensão e realização”, finaliza.
Fonte: DCI São Paulo