A inflação no varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), caiu em sete capitais informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O fator preponderante foi o arrefecimento dos alimentos e a queda dos custos de vestuário.
A menor taxa foi registrada no Recife, de -0,37%, seguindo variação também negativa de 0,09% na semana anterior. Em Salvador, a deflação ganhou espaço, uma vez que a taxa passou de -0,03 na abertura de outubro para -0,05. A inflação também teve forte desaceleração em Belo Horizonte, recuando de 0,53% para 0,15%, e em São Paulo, onde o indicador passou de 0,34% para 0,06%.
A maior taxa foi verificada em Brasília, de 0,34% - 0,05 ponto percentual abaixo da variação da semana anterior. Em Porto Alegre, o IPC-S passou de 0,29% para 0,19%, enquanto no Rio de Janeiro o indicador recuou de 0,17% para 0,10%.
O Indicador registrou variação de 0,05%, 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Sendo que o Estado de São Paulo é o que mais influencia na apuração dos resultados do índice.
IPC-Fipe
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) no município de São Paulo recuou para 0,09% na segunda leitura de outubro, ante 0,12% na semana anterior, mostrou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
A taxa é a menor desde a segunda semana de novembro de 2007, quando ficara em 0,05%.
Segundo o professor da ESPM, José Eduardo Balian as razões principais para o crescimento estão no grupo Alimentação. "Os alimentos ficaram 0,93% mais baratos na segunda quadrissemana deste mês, seguindo uma taxa também negativa de 0,88% na semana anterior. Foi a quarta deflação semanal consecutiva", explicou Balian.
Na sequência está Vestuário com 0,41%, ante aos 0,66% da última leitura e o grupo Despesas Pessoais com 0,22% contra os 0,34% da medição anterior.
Em contrapartida, os grupos que não colaboraram para uma queda maior foram: Habitação (0,38% para 0,39%) e Transporte (0,42% para 0,52%).
Veículo: DCI