Em sua 28ª edição, feira recebeu personalidades como o governador Geraldo Alckmin e a ministra Tereza Campello. Geração de negócios no evento deve ter chegado a R$ 5 bilhões
De 7 a 10 de maio, no espaço de eventos Expo Center Norte, São Paulo (SP), foi realizada o 28º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados da Associação Paulista de Supermercados (Apas). O tema dessa edição foi “Colaboração: inteligência compartilhada criando valor para o consumidor”. A feira contou com 550 expositores, distribuídos em 68 mil m2, recebeu 72 mil visitantes, entre funcionários, executivos e empresários do segmento supermercadista, e se estima que tenha gerado R$ 5 bilhões em negócios.
Durante a solenidade de abertura, marcaram presença fi guras púbicas de destaque, como a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge. A solenidade contou ainda com a presença do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, e do presidente da BRF (Brasil Foods), José Antonio do Prado Fay
As boas-vindas couberam ao presidente da Apas, João Carlos Galassi, que agradeceu a todos os presentes e depois enalteceu a força do setor supermercadista em todo o País. “Os supermercados no Brasil abastecem 85% da população e contribuem diretamente para a estabilidade econômica, em razão da forte concorrência que caracteriza o mercado”, afi rmou.
Galassi ainda fez questão de citar as ações institucionais do setor, como no programa Brasil Sem Miséria e Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, que visam erradicar as sacolas plásticas dos supermercados. “O setor é o que é para a sociedade por causa da colaboração com os órgãos públicos, com as indústrias, com a economia e com o consumidor”, disse, em referência ao tema da feira.
O presidente da Abras, Sussumu Honda, fez questão de dizer que, a partir do momento em que os agentes da cadeia de abastecimento e órgãos públicos passam a se ver como colaboradores e não adversários, o sucesso é consequência inevitável. Sussumu destacou que, seja qual for a ação colaborativa, não há como realizá-la sem a participação dos consumidores. “É assim com a substituição das sacolas plásticas, com a redução do consumo de sal e com outras questões. Tudo começa na casa do consumidor. Precisamos estar sempre atentos e nos comunicar permanentemente com ele.”
Prova do que disse Sussumu pôde ser verifi cada no discurso da ministra Tereza Campello, que destacou o crescimento econômico do País decorrente, entre outras razões, das políticas de inclusão social dos últimos governos. “A inclusão de milhões de pessoas no mercado de consumo e a ascensão socioeconômica de muitos brasileiros colaboraram diretamente para o bom desempenho do setor na última década”, afi rmou a ministra, que não se esqueceu de citar a contrapartida do setor. “O setor, além de gerar emprego, está comprando da agricultura familiar e contribuindo para a erradicação da miséria extrema no País de forma sustentável”, disse, em lembrança à participação dos supermercados no Plano Brasil Sem Miséria.
Na própria feira, cooperativas de agricultores familiares cadastradas pelo governo contaram com estande coletivo localizado em área nobre do espaço de exposição. “É uma oportunidade e tanto de esses agricultores fazerem negócios com supermercadistas de todo o País. Há um ano, isso era impensável, mas graças à colaboração entre o setor e o governo, esses agricultores estão aqui”, afi rmou a ministra.