De volta da América do Norte, onde participou da NRF - maior feira de varejo do mundo -, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antônio Cesa Longo, desembarcou no Rio Grande do Sul com anotações sobre soluções de tecnologia e logísticas que poderiam otimizar a operação do setor supermercadista no estado. O que mais chamou a atenção do dirigente, entretanto, passou longe da feira de negócios: segundo Longo, nas grandes metrópoles, a legislação de trânsito prioriza a carga e descarga de produtos nas proximidades dos comércios.
O alerta do supermercadista é contra as legislações municipais que vêm sendo implantadas em algumas das principais cidades gaúchas no sentido de restringir a circulação de caminhões e limitar horários para o abastecimento das lojas. "Estas proposições são um retrocesso e vão contra a modernidade, já que ameaçam a continuidade dos comércios nos grandes centros. Sem comércio não há prosperidade", afirma o presidente da AGAS.
Segundo ele, em metrópoles como Nova Iorque e Toronto, as carretas trafegam livremente para abastecer lojas e supermercados. "Quem está trabalhando precisa ter prioridade. Não bastassem os entraves logísticos, a frota defasada e as péssimas condições das nossas estradas, algumas câmaras municipais têm incluído mais este ingrediente restritivo que dificulta o abastecimento de produtos, muitas vezes perecíveis que precisam vir de outros estados", pondera Longo.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AGAS