O Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes Aegypti, ocorrido neste sábado (13), marca também a adesão da Associação Paraense de Supermercados - ASPAS à campanha de combate ao mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. A campanha é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS, através das entidades estaduais, onde o objetivo é incentivar a sociedade a eliminar os focos e criadouros do inseto transmissor das doenças que têm preocupado a todos, principalmente o zika vírus.
"A campanha é indispensável porque estamos tratando de uma grave ocorrência que coloca em risco a saúde pública. Pedimos a todas as empresas do setor de supermercados do País que nos ajude nesse processo de conscientização", destaca o presidente da ABRAS, Fernando Yamada.
Para o presidente da Aspas, José Oliveira, os supermercados têm um papel importante na socialização de informações. "Estamos sempre abertos às campanhas sociais que levam informação sobre saúde e esclarecimentos à população. Agora não seria diferente já que o problema do zika está presente em todo o estado e no Brasil", afirma.
De acordo com o diretor da ABRAS e presidente do Conselho da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS), Adriano Manoel dos Santos, a campanha, com o apoio do setor, pode sensibilizar e informar ainda mais a população. "As pessoas estão preocupadas porque a descoberta do vírus mudou a visão em relação ao mosquito Aedes aegypti. E o setor de supermercado tem um papel muito importante na conscientização, porque recebe mais de 25 mil pessoas todos os dias em suas lojas em todo o Brasil", destaca.
Através de cartazes e panfletos enviados pelo Ministério da Saúde, os supermercados associados à Aspas estarão ajudando a esclarecer a população.
Preocupação mundial
No começo de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública devido ao aumento do número de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus zika.
Transmitido pelo Aedes aegypiti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, o zika provoca dor de cabeça, febre, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos, além de inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A doença tem atravessado fronteiras, já foram identificados casos na África, Europa, Ásia e nas Américas, incluindo os EUA.
Comunicação ASPAS