A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) afirma que o elevado preço da energia elétrica é uma das âncoras impedindo o crescimento de empresas no Brasil, sendo que o seu custo deve subir ainda mais nos próximos anos, com uma elevação média anual de 9% até 2020. Diante disso, a possibilidade de gerar sua própria eletricidade através de sistemas fotovoltaicos deveria ser bastante atrativa, mas muitos empresários ainda consideram a opção pouco acessível.
Essa visão pode começar a mudar a partir de agora, com a parceria entre a ENGIE e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) mostrando um caminho para facilitar e baratear a aquisição de sistemas fotovoltaicos e apresentando um modelo que pode atender outras associações estaduais. A iniciativa, inédita no Brasil, foi fechada em dezembro e prevê a avaliação do potencial de geração solar dos telhados dos supermercados em Santa Catarina e um desconto no preço final de acordo com a quantidade de sistemas fotovoltaicos que forem adquiridos pelos membros da ACATS.
O Diretor Executivo da ACATS, Antonio Carlos Poletini, afirma que a partir de março, quando será a apresentação do projeto a todos os supermercadistas do estado, a tendência é que a iniciativa ganhe adesões em todas as regiões de Santa Catarina. "A alta na tarifa de energia elétrica nos últimos anos impactou os custos das empresas supermercadistas, que têm esta despesa como uma das mais expressivas. As lojas operam com sistemas de refrigeração, câmaras frias, fornos e ar condicionado, tudo movido à energia elétrica", explicou Poletini.
A opção pela microgeração solar distribuída reduzirá significantemente esses custos de operação dos supermercados catarinenses. "Após a instalação e conexão do sistema fotovoltaico, o supermercado passará de forma instantânea a gerar parte de sua energia a um custo inferior ao praticado pela distribuidora de eletricidade. Outra vantagem oferecida pela geração solar fotovoltaica é a produção de energia ao longo de 25 anos a um custo fixo de energia", explicou Rodolfo Souza Pinto, CEO da ENGIE
Solar.
A ENGIE Solar destaca que está buscando novas parcerias em outros estados brasileiros, já que o problema com o alto preço da energia é nacional. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a energia elétrica representa atualmente o segundo maior custo operacional de um supermercado, perdendo apenas para a folha de pagamento. Ainda segundo a Abras, apenas no ano de 2014, o segmento consumiu 8,6 GWh, o equivalente a 2,5% do consumo de energia em todo o país. O consumo médio por loja ficou em 103 MWh, o que resultou num gasto de cerca de R$ 3,5 bilhões somente com a conta de energia.
"Parcerias como a realizada com a ACATS garantem as melhores condições de aquisição para os empresários e ajudam a fomentar o mercado crescente da geração de energia descentralizada. Outros convênios já estão em negociação e em breve serão divulgados ao mercado", concluiu Sousa Pinto.
Economia
Para entender melhor a economia que pode ser feita após a instalação de um sistema fotovoltaico, veja este exemplo:
Uma unidade comercial que possui um gasto mensal de aproximadamente R$ 2.2 mil em energia elétrica pode alcançar uma economia anual de R$ 18 mil com um investimento médio de R$ 140 mil em um sistema solar fotovoltaico. Assim, o prazo médio para o retorno do investimento é de sete anos, ressaltando que o sistema tem uma vida útil maior que 25 anos com garantia de performance nesse mesmo período de tempo com baixos custos de manutenção.
Do ponto de vista ambiental, essa produção de energia limpa corresponde a mil árvores plantadas ou 300 mil km rodados de um carro popular. Durante os 25 anos poderá evitar a emissão de mais de 500 toneladas de CO2.
ENGIE Geração Solar Distribuída
A ENGIE Geração Solar Distribuída é a Linha de Negócios da ENGIE para o mercado de geração fotovoltaica distribuída. Criada em 2016, a ENGIE Solar oferece soluções completas de energia fotovoltaica para residências, comércios e indústrias, tendo em seu portfólio centenas de instalações em todo o país.
ENGIE no Brasil
A ENGIE é a maior geradora privada de energia elétrica do Brasil, operando uma capacidade instalada de 11.954 MW em 29 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 5% da capacidade do país. O Grupo possui 85% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país. Atualmente, a ENGIE está construindo uma das maiores hidrelétricas do Brasil, a hidrelétrica Jirau (3.750 MW), em comissionamento no rio Madeira, em Rondônia. O Grupo também oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de soluções de telecomunicações, segurança e sistemas de gerenciamento de risco, mobilidade urbana, iluminação pública, aeroportos, soluções digitais (plataforma customizada de software), segurança pública e infraestruturas críticas.Contando com 3 mil colaboradores, a ENGIE teve no país um faturamento de R$ 7 bilhões em 2015.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ENGIE/ACATS