Segunda data mais importante para o setor supermercadista, a Páscoa de 2018 trouxe bons números. Os resultados de vendas para o período ficaram dentro da expectativa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) e cresceram 4% em relação a 2017.
“Este é um resultado bastante positivo por retomar um crescimento, ainda que modesto, para uma data tão importante. Atingimos nossa expectativa, o que nos deixa otimistas para o restante do ano”, explicou o economista da APAS, Thiago Berka.
Em pesquisa realizada pela APAS, 23% dos empresários reportaram crescimento de 2% a 4%; outros 23% informaram aumento de 4 a 6%, portanto quase metade dos supermercados ficou na média de 4%. Outros 15% dos supermercados apresentaram crescimento de até 8%. Por último, 7% que disseram que tiveram até 2% de aumento nas vendas.
Os ovos de Páscoa, símbolos desta data, também tiveram crescimento na casa de 4%. Os que mais venderam foram os que tinham menos peso líquido, liderados pelos ovos de 150 g. “Este aumento na venda dos ovos de Páscoa foi um bom sinal, pois foi a categoria que mais sofreu na Páscoa durante a crise. Com a melhor preparação do varejo alimentar para a data (menos encomendas de ovos e sortimento de menor do tamanho dos ovos) permitiu que a categoria voltasse a performar melhor”, avaliou Berka.
Com a mudança no hábito de consumo do brasileiro, dois itens que se destacam bastante durante o período da Páscoa são as caixas de bombom e as barras de chocolate. Estes dois itens tiveram um aumento de vendas na casa dos 5%, o que, para o economista da APAS, demonstra como a migração para estes produtos, por parte dos consumidores, foi realmente forte.
Como muitos brasileiros não comem carne no período da quaresma, que antecede a Páscoa, cresce muito a procura por pescados e eles foram o grande destaque das vendas na Páscoa, principalmente bacalhau, camarão, cação, merluza e salmão. O crescimento de venda dos pescados ficou na casa de 6%.
“O desempenho do período de páscoa (inclui a quaresma) nos supermercados foi dentro das projeções da APAS com destaque para os pescados, principalmente por conta da tradição de não comer carne na quaresma ou na sexta-feira Santa. Isso mostra que as influenciam o comportamento de compra das pessoas de forma bastante transparente”, finalizou Berka.
Fonte: Assessoria de Comunicação da APAS