Os participantes também receberam informações sobre o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA), da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), existente desde 2012, e lançado no RS, em outubro de 2017 em parceria com a AGAS.
O diretor da associação gaúcha, José Eduardo, falou no evento da necessidade das empresas adotarem um programa de rastreabilidade e monitoramento de alimentos. "Hoje, a seção de hortifrúti é a segunda com maior índice de perdas sobre o faturamento no setor supermercadista gaúcho, com 7%, atrás apenas da Rotisseria. Isso é um sinal de que toda a cadeia pode se profissionalizar e melhorar sua operação."
O superintendente da ABRAS e coordenador do RAMA, Marcio Milan, participou do seminário e destacou a eficiência do programa no controle do uso de defensivos agrícolas em frutas, legumes e verduras vendidos nos supermercados brasileiros por intermédio da rastreabilidade, e a segurança que oferece aos consumidores.
Mediado pela jornalista Gisele Loeblein, colunista da editoria de agricultura do jornal Zero Hora, o painel contou também com as presenças: da promotora de justiça do RS, Caroline Vaz, do diretor técnico operacional da Ceasa/RS, Ailton Machado, do coordenador de horticultura e vitivinicultura do Sebrae/RS, André Luis Bordignon, do diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Lino Moura, e do superintendente federal de agricultura no RS, Leandro Luis Kroth.
RAMA
O RAMA é um programa de rastreabilidade e monitoramento de frutas, legumes e verduras idealizado pela ABRAS, de adesão voluntária, que fomenta as boas práticas agrícolas, acompanhando as tendências mundiais do setor varejista na atenção à segurança dos alimentos oferecidos aos seus consumidores. No ano passado, o total de FLV rastreado pelo RAMA chegou a 1,4 milhão de toneladas.
Redação Portal ABRAS