A pesquisa sobre o faturamento mensal real dos supermercados no estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de mesmas lojas – que considera as unidades em operação no tempo mínimo de 12 meses –, divulgada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), aponta uma queda de 0,2% na comparação de 2021 contra 2020.
Apesar do bom crescimento nominal de quase 15%, a inflação que cresceu em alta velocidade prejudica o repasse dos preços completo, quando deflacionamos há uma queda nas vendas. Apesar disso, a expectativa era de vendas piores no mês pelo fim do auxílio emergencial e as dúvidas que pairam no país sobre a economia tracionar no primeiro trimestre. Para fevereiro, sem carnaval, um dos âncoras de vendas do setor que são as bebidas alcoólicas e churrascos a expectativa é trazer mais pressão sob a queda nas vendas.
Tradicionalmente, janeiro não é um mês forte no faturamento devido ao grande número de gastos domésticos. Como parâmetro, janeiro de em 2020 registrou queda no faturamento de 2,2% em relação a 2019.
A expectativa de 2021 para a APAS é que as vendas reais fechem 2021 com aumento de 1,45%. “As dúvidas sobre o auxílio emergencial e os rumos da economia seguraram o ímpeto do consumidor, que segue cauteloso”, explica Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.
Sobre a APAS – a Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem aproximadamente 1.500 associados, que somam cerca de 4.000 lojas.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Apas