Estudo mostra que 59% dos consumidores da América Latina querem voltar a comprar em lojas físicas

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Pesquisa inédita da Zebra escutou consumidores e varejistas de 14 países, incluindo o Brasil

 

 

 

 

Apesar do e-commerce seguir em franca ascensão, 58% dos consumidores latino-americanos querem voltar a comprar em lojas físicas com o arrefecimento da pandemia.  Globalmente, 73% desejam fazer a compra e sair rapidamente do ponto de venda, já que 65% ainda demonstram receio de ter contato prolongado com outras pessoas. Os dados são de estudo inédito da Zebra Technologies, que entrevistou 5,100 consumidores e varejistas, entre eles tomadores de decisão e trabalhadores da linha de frente, em 14 países, incluindo o Brasil.

 

14ª edição do Estudo Global do Consumidor ainda apontou que, apesar dos compradores estarem com saudades das lojas físicas, a internet segue como um canal atrativo. Para 70% dos entrevistados, o principal desafio dos pontos de venda é a falta de disponibilidade de produtos.  Apenas na América Latina, 82% das pessoas que visitaram uma loja saíram do local sem o que procuravam por falta de estoque – um crescimento de oito pontos em relação ao ano passado, mostrando que a gestão de estoques continua sendo um desafio para as empresas.

 

Mesmo que a compra seja feita ao vivo, 50% dos consumidores verificam os preços dos produtos na internet antes de sair de casa, mostrando como canais online e offline estão cada vez mais interligados. Inclusive, os compradores estão fazendo essas buscas online também dentro da loja, por meio de seus smartphones – 66% dos compradores afirmam que é mais rápido buscar informações sobre os produtos que desejam no celular do que esperar a ajuda do vendedor. O argumento é confirmado por 82% dos funcionários das lojas, que concordam que, sem a tecnologia adequada, sua resposta é mais lenta do que de um celular pessoal.

 

“Isso pode levar a perdas nas vendas, já que o cliente pode estar comprando da concorrência pelo smartphone, caso não encontre o que procura ou receba um atendimento lento no ponto de venda”, reflete o vice-presidente e general manager da Zebra Technologies para o Brasil, Vanderlei Ferreira. “Mas o cerne da questão é rapidez de resposta, já que 60% dos compradores disseram não se importar em adquirir um produto que não esteja disponível, desde que possam retirá-lo imediatamente em outro ponto próximo ou recebê-lo em casa”, completa. 

 

Compras via dispositivos móveis também seguem em expansão e a pesquisa mostra que 90% dos consumidores da região fizeram pedidos desta maneira, que já conquistou até as gerações mais velhas – 53% dos baby boomers (pessoas entre 55 e 75 anos) fizeram compras por meio de um tablet ou celular. Quando o assunto é entrega, 84% dos consumidores pesquisados ​​na América Latina também demonstraram preferência em receber os pedidos em casa, ao invés de retirá-los na loja ou em outro local de coleta.

 

Com as empresas implementando uma estratégia omnicanal cada vez mais forte, 60% dos do setor de varejo na América Latina concordam que aumentar a eficiência no processamento e na conformidade dos pedidos é uma prioridade atualmente. Para atender à demanda, quase 90% das empresas estão procurando maneiras de melhorar a coleta e a devolução de pedidos na loja, bem como o processo de entrega como um todo. Mais de 30% estão criando espaços dentro dos pontos de venda para receber devoluções, evitando que o cliente tenha que ir aos correios e que o processo se prolongue.

 

Como a satisfação do trabalhador também afeta o desempenho e a imagem das marcas e sua experiência na loja, a maioria dos líderes da indústria afirma que planeja implantar softwares de gerenciamento de tarefas e de mão de obra no próximo ano. Essa é uma tendência importante, considerando que 92% dos funcionários da região veem seus empregadores de forma mais positiva quando tecnologia é fornecida a eles. Mais de 80% dos trabalhadores também afirmam que poderiam proporcionar uma melhor experiência ao cliente se tivessem equipados com soluções como computadores móveis e leitores de código de barras. Eles também preferem gerenciar suas tarefas e agendas com o uso de aplicativos e dispositivos móveis.

 

“Os achados da pesquisa mostram que os consumidores esperam atendimento mais agilizado e estoques atualizados tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce, o que significa que os varejistas devem focar seus esforços nesses dois pilares, sempre se esforçando para que as operações online e offline sejam cada vez mais interligadas e inteligentes”, explica Ferreira.  “Nesse sentido, temos visto cada vez mais tomadores de decisão e funcionários da linha de frente reconhecendo os benefícios das soluções tecnológicas. Não importa o tamanho do negócio, há opções que deixam todos os tipos de operações mais eficientes e clientes mais satisfeitos”, conclui.

 

SOBRE A ZEBRA TECHNOLOGIES

 

A Zebra (NASDAQ: ZBRA) permite que as organizações prosperem na economia sob demanda, tornando todos os colaboradores e ativos da linha de frente visíveis, conectados e totalmente otimizados. Com um ecossistema de mais de 10.000 parceiros em mais de 100 países, a Zebra atende clientes de todos os tamanhos, sendo 94% da Fortune 100. Com um portfólio premiado de hardware, software, serviços e soluções que digitalizam e automatizam fluxos de trabalho, as cadeias de suprimentos são mais dinâmicas, clientes e pacientes são melhor atendidos e os funcionários ficam mais engajados quando usam as inovações da Zebra que os ajudam a perceber, analisar e reagir em tempo real.

 

Em 2021, a Zebra expandiu seu portfólio de automação industrial com a aquisição da Fetch Robotics e aumentou sua visão computacional e capacidades de software de inteligência com as aquisições da Adaptive Vision e da Antuit.ai. A Zebra está em 25º lugar na lista da Newsweek dos Locais de Trabalho Mais Amados da América e, pelo quinto ano consecutivo, foi incluída na lista da Forbes dos Melhores Empregadores da América. Saiba mais em https://www.zebra.com ou inscreva-se para receber alertas de notícias. Siga o blog Your Edge da Zebra, LinkedInTwitter e Facebook e confira nosso hub de histórias: Zebra Insights.

 

Redação SuperHiper 


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