Emergentes garantem resultado do Carrefour

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Vendas caem na Europa, mas avançam 17% na AL

 

O presidente-executivo do Carrefour, Lars Olofsson, afirmou que o Brasil, ao lado da China, é a prioridade da segunda maior rede varejista mundial para continuar crescendo no médio e no longo prazos.
"Está muito, muito claro que precisamos continuar a nos expandir tanto no Brasil como na China", disse o executivo, que afirmou que os mercados emergentes serão "os motores de crescimento" da empresa no futuro. O grupo abriu ou adquiriu 82 lojas no Brasil em 2009.

 


Na sua apresentação, ontem, do resultado financeiro de 2009, o Carrefour não deu detalhes de suas vendas no Brasil, mas a América Latina foi a região que mais cresceu, com avanço de 17,1% em relação ao ano passado. A Ásia teve expansão de 4,5% nas vendas, enquanto a França (sede do grupo) e o restante da Europa tiveram queda na receita -reflexo da crise que vive a região.

 


Para este ano, o presidente do Carrefour disse esperar que o Brasil tenha um crescimento semelhante ao do ano passado e que as vendas na China possam avançar ainda mais.

 


Ele ainda descartou que a rede tenha interesse em vender as suas operações no Brasil, como vem sendo cogitado nos últimos meses. "A discussão existe mais fora da companhia do que dentro, porque na companhia está muito, muito claro [que o mercado brasileiro é uma das prioridades]."

 


No ano passado, o Carrefour teve um lucro de 385 milhões, queda de 70% em relação a 2008. A empresa atribui o resultado menor aos gastos com a reestruturação das suas operações na Europa.

 


Além do Carrefour, o americano Walmart disse que espera "forte crescimento" das vendas do Brasil neste ano. A maior rede do setor do mundo afirmou anteontem que as perspectivas de expansão no país "nos dão confiança de que podemos construir mais com base na situação que enfrentamos nos últimos anos".

 


As vendas do Walmart no Brasil tiveram aumento de 5,6% nos últimos três meses do ano passado. Quando levadas em conta as lojas que o grupo abriu no quarto trimestre, o aumento foi de 14,6%.

 


Veículo: Folha de S.Paulo


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