Setor de Super e hipermercados, com alta de 8,3%, puxa o resultado, segundo o IBGE
Mesmo sob efeito da crise econômica internacional, o comércio varejista brasileiro cresceu 5,9% em 2009, impulsionado pelo aumento da renda e por incentivos fiscais do governo, segundo avaliou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, as vendas passaram por uma acomodação após dois meses seguidos de forte alta - houve queda de 0,4% em relação a novembro. "Mesmo com crise não tivemos perda de massa salarial e renda, houve aumento do emprego, retomada do crédito no segundo semestre, inflação mais baixa, juros menores e estímulo fiscal", ressaltou o técnico da Coordenação de Comércio e Serviços do instituto, Reinaldo Pereira. O segmento de Super e hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi um dos motores da expansão, com alta de 8,3%. Outros destaques, foram os segmentos de Artigos farmacêuticos e de perfumaria (alta de 11,8%), Veículos, motos e peças (11,1%) e Equipamentos de informática (10,6%). Fecharam em queda Material de construção (-5,9%) e de Vestuário, calçados e tecidos (-2,8%).
Veículo: Jornal do Commercio - RJ