A Agência de Remédios e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) apertou o cerco contra fabricantes de alimentos para bebês e outras empresas, por rótulos nutricionais enganosos, o início do que virão a ser esforços mais amplos para criar padrões mais estritos para esses rótulos.
A FDA enviou cartas de alerta para 17 empresas de alimentos - incluindo a Nestlé, que produz a marca Gerber de comida para bebês - por violações variadas, entre as quais apontou declarações não autorizadas sobre saúde e conteúdos nutritivos e o uso de termos como "saudável".
A agência censurou a Nestlé por reivindicar benefícios à saúde para suas cenouras Gerber para bebês e o produto Gerber Graduates, porque "ainda não foram estabelecidos níveis apropriados para a dieta de crianças nessa faixa de idade", segundo as cartas de alerta. A embalagem do Gerber Graduates afirma que o produto é uma "boa fonte de ferro, zinco e vitamina E".
Várias outras empresas fabricantes de alimentos para bebês, como Beech-nut, First Juice, Want Want Foods e PBM Products, receberam cartas similares.
A agência havia comunicado em outubro que os rótulos nutricionais dos produtos podem ser enganosos para os consumidores no que se refere aos benefícios reais para a saúde de cereais, biscoitos e outros alimentos processados, informando as empresas que começaria a reprimir rótulos imprecisos. Ontem, a agência disse que proporá em breve novas diretrizes sobre as informações que devem constar nas embalagens.
As companhias têm 15 dias úteis para informar à FDA as medidas que pretendem tomar para corrigir os rótulos.
Veículo: Valor Econômico