Nike fará aquisições e espera crescer 41%

Leia em 2min

O executivo-chefe da Nike Inc., Mark Parker, afirmou que sua empresa, maior fabricante de calçados esportivos do mundo, buscará promover aquisições e alianças, dentro de seus esforços para conquistar a crescente classe média da China e outros países em desenvolvimento.

 

A previsão é elevar a receita anual em 41% até 2015, também com a abertura de mais pontos de venda e a ampliação das linhas atuais de produtos, segundo executivos. A companhia tentará desenvolver marcas como a Converse e Umbro.

 

"A Nike possui oportunidades ilimitadas e recursos limitados", disse Parker, 54 anos, ontem, em reunião com analistas e investidores, em Nova York. "Nosso trabalho é ser cirúrgico e agressivo com esses recursos."

 

A China é a maior oportunidade de crescimento da companhia, afirmou o vice-presidente da marca Nike na China, Willem Haitink, durante o encontro. A Nike, cuja sede fica em Beaverton, Oregon, pretende dobrar seus negócios no país em cinco anos, atraindo os consumidores com produtos como seus tênis de basquete sem costura, mais leves.

 

A empresa obteve na China 9,7% de sua receita no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 28 de fevereiro, o que ajudou a Nike a registrar seu primeiro aumento nas vendas em cinco trimestres. A economia chinesa expandiu-se 8,7% em 2009, enquanto a dos Estados Unidos teve retração de 2,4%.

 

A receita anual aumentará dos US$ 19,2 bilhões registrados no ano fiscal encerrado em maio de 2009 para US$ 27 bilhões em 2015, de acordo com Parker. A companhia colocou como meta um crescimento porcentual nas vendas de "um dígito alto" e de aumento no lucro por ação com números "teens" (entre 13% e 19%, em inglês) médios, segundo ele.

 

As ações da Nike recuaram ontem 2,77%, para US$ 75,21, nas negociações ontem em Nova York. O mercado acionário dos Estados Unidos apresentou queda como um todo. O índice Standard & Poor ' s 500 apresentou declínio de 0,66%.

 

A Nike também estima que terá fluxo de caixa livre acumulado de US$ 12 bilhões até 2015, segundo Parker. A empresa pretende recomprar US$ 5 bilhões em ações e elevar o pagamento de dividendos de forma consistente nos próximos cinco anos.

 

Veículo: Valor Econômico


Veja também

Henkel estuda produzir linha de cosmético no Brasil

A multinacional alemã Henkel estuda começar a produzir no Brasil sua linha de cosméticos para trata...

Veja mais
Procter & Gamble vai comprar Natura Pet

A Procter & Gamble (P&G) vai adquirir a Natura Pet, uma companhia de capital fechado, acrescentando uma linha de...

Veja mais
ALL investe na expansão da ferrovia

Tempo de percurso de trem da região até o Porto de Santos já caiu de 240 para 96 horas; produtores ...

Veja mais
Apenas 13% da produção é transportada por hidrovias

Governo faz obras na Tocantins-Araguaia, que atenderá cinco Estados, do Norte e do Centro-Oeste   Das cinc...

Veja mais
L'Oreal vai à birosca para vender mais

Pequenas lojas, comércios locais e até biroscas - estabelecimentos menores que vendem de tudo um pouco em ...

Veja mais
"Loja grátis", onde cliente leva e não paga, chega a SP

Estabelecimentos oferecem produtos para teste e cobram em troca a opinião do cliente   Primeira unidade se...

Veja mais
Calçado chinês dribla taxa e entra no Brasil

Tarifa antidumping de US$ 13,85 é aplicada em cada par chinês, mas produto é importado como "made in...

Veja mais
Cesta básica sobe 14,55%

Alta foi registrada nos primeiros meses do ano e o feijão foi o item que mais aumentou: 46,3%   O pre&cced...

Veja mais
Comércio estica prazos e aposta no Dia das Mães

Pesquisas com lojistas indicam que, apesar da volta do IPI da linha branca e da alta do juro, vendas devem crescer at&ea...

Veja mais