Brasil se prepara para possível barreira imposta por Argentina

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O governo argentino inicia a restrição às importações de alimentos produzidos no Brasil. Desta maneira, o Itamaraty afirmou que se houver um conflito com o Brasil, a Argentina tem mais a perder do que a ganhar e que haverá retaliações comerciais.

 

Nos últimos dias, a imprensa dos dois países tem divulgado a intenção da Argentina de proibir as importações de alimentos processados que tenham fabricação similar local, sob a alegação de proteger a sua indústria do país.

 

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse que o governo não recebeu nenhuma informação oficial, por parte da Argentina, sobre restrição adotada pelo país à importação de produtos alimentícios industrializados brasileiros. "Por enquanto, são só rumores, um lobby de defesa dos agricultores argentinos, assim como os nossos também fazem."

 

Segundo comunicado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) já existem fortes indícios de que essa notícia já começou a surtir efeitos, obstruindo o ingresso de produtos brasileiros deste setor no mercado argentino.

 

Segundo informações da imprensa argentina, o secretário de Comércio da Argentina, Guilhermo Moreno, anunciou, em reunião com diretores de supermercados, que a partir de 1º de junho estaria proibida a entrada de alimentos que tenham similares produzidos localmente.

 

Segundo Rossi, se a restrição for efetivada, caberá a discussão no nível do Mercosul. "O tema precisará ser discutido com espírito de Mercosul, mas ainda não foi oficializado", afirmou. Antes do tema surgir, uma reunião entre os ministros da Agricultura do Cone Sul já estava agendada para os dias 3 e 4 de junho. Nos três primeiros meses do ano, os argentinos importaram US$ 81 milhões em alimentos processados do Brasil, enquanto os brasileiros importaram US$ 190 milhões da Argentina. A orientação do órgão público argentino teria sido comunicada, informalmente, aos importadores daquele país sem a publicação oficial.

 

A Fiesp posiciona-se contra a utilização de medidas protecionistas arbitrárias e defende o comércio justo e leal.

 

Veículo: DCI


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