IPC-S ficou em 0,30%, maior taxa desde agosto.Preços dos alimentos subiram 0,22%.
Os preços ao consumidor ficaram, em média, 0,30% mais caros em nas quatro semanas encerradas em 15 de outubro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é a maior desde a segunda semana de agosto, quando ficou em 0,34% e a segunda alta consecutiva do indicador.
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Os alimentos, que vinham registrando deflação, são os 'vilões' da vez. Com alta de 0,22%, alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o acréscimo da taxa do IPC-S. Na pesquisa anterior, a taxa do grupo havia ficado negativa em 0,23%.
Treze dos 21 gêneros alimentícios componentes do grupo registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para hortaliças e legumes (de -4,79% para -3,50%), laticínios (de -2,49% para -1,74%) e carnes bovinas (de 0,88% para 1,47%). Também veio do grupo a maior contribuição individual de alta para o IPC-S: o limão, com alta de 68,36%.
Os grupos vestuário (de 0,72% para 0,93%), saúde e cuidados pessoais (de 0,23% para 0,30%) e habitação (de 0,34% para 0,39%) também registraram acréscimos em suas taxas de variação.
Em contrapartida, os grupos despesas diversas (de 0,86% para 0,49%), educação, leitura e recreação (de 0,12% para 0,05%) e transportes (de 0,13% para 0,10%) registraram recuos em suas taxas de variação.
Veículo: Portal G1