Varejo espera fechar o mês com crescimento real estimado em 8,7%

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Os maiores varejistas do País pretendem superar em 8,7%, neste mês, a taxa de crescimento anual registrada em janeiro, de 6,9%, no Índice Antecedente de Vendas (IAV), projetado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). A previsão para os próximos dois meses também é de expansão das vendas - 6,1% para março e 7,7% em abril, ante os respectivos períodos de 2010.

 

O segmento de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, materiais de construção, etc.) espera os maiores resultados nas taxas reais de comercialização do varejo: 14,4% para fevereiro, 10,2% em março e 15,5% no mês de abril. Já o segmento de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) projeta um crescimento real menos acelerado, com índices de 6,9%, 5,4% e 5,9% no próximo trimestre. O varejo de bens não duráveis (produtos de supermercados, farmácias e perfumarias) prevê taxas menores: 6,7%, 4,3% e 4,7%.

 

O crescimento de todos os setores do varejo é decorrente de uma conjuntura econômica favorável, que estimula os principais fatores determinantes na decisão de consumo, de acordo com o IDV. Na afirmação, o instituo se baseia em dados do Banco Central que mostram que a confiança do consumidor voltou ao patamar verificado em novembro de 2010, mês em que a pesquisa havia registrado o melhor nível de confiança. O mercado de trabalho segue aquecido, afinal, em dezembro, o IBGE marcou nova mínima histórica para a taxa mensal de desemprego, de 5,3%.

 

Representação

 

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) representa 35 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal. Para se chegar aos números apresentados pelo IAV, as empresas associadas reportam os próprios resultados e as expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, as respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que sejam calculados indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal.

 


Veículo: DCI


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