O Magazine Luiza fará uma oferta pública primária e secundária de ações, com a colocação de 33,7 milhões de novas ações e de 16,5 milhões de papéis dos atuais acionistas, entre eles o fundo Capital International, a fundadora da companhia, Luiza Trajano, e a atual presidente, Luiza Helena Trajano. A quantidade total de ações da rede de lojas de departamentos pode ser acrescida de até 15% em lote suplementar e de até 20% em lote adicional.
O preço será fixado no dia 28 de abril, quando se encerra o período de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), que se iniciou ontem. A faixa indicativa apresentada pela empresa no aviso ao mercado da oferta é de R$ 16 a R$ 21, podendo ficar acima ou abaixo após o fechamento da coleta. No teto dessa faixa e com o exercício dos lotes extras, a oferta pode alcançar, no máximo, R$ 1,426 bilhão. Sem contar os lotes extras e no piso da faixa indicativa, a oferta de ações pode atingir R$ 805,03 milhões.
O período de reserva vai de 14 a 27 de abril, conforme cronograma estimado. A oferta de varejo será de no mínimo 10% e, no máximo, de 30% das ações, para investimentos de no mínimo R$ 1 mil e no máximo R$ 300 mil. Segundo aviso ao mercado publicado hoje, 2% das ações da oferta de varejo (sem considerar os lotes suplementar e adicional) serão destinados prioritariamente aos funcionários da empresa.
O coordenador líder da operação é o Itaú BBA, atuando ao lado do BTG Pactual (agente estabilizador), BB Investimentos, Santander e Barclays Capital. A empresa espera obter registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 29 de abril e dar início à negociação das ações objeto da oferta no Novo Mercado da Bovespa em 2 de maio.
A companhia pretende usar os recursos para investir na abertura e reforma de lojas e na aquisição de empresas do setor de varejo.
Veículo: DCI