A Hope, referência nacional na fabricação de lingeries, vai ampliar o número de franquias de rua no Brasil, com foco especial em Minas Gerais. A ação terá dois alvos: o primeiro em cidades com mais de 300 mil habitantes, onde já opera com lojas em shoppings e o segundo nos municípios com população entre 150 e 300 mil habitantes, em que o comércio local é realizado, essencialmente, por lojas de rua.
A estratégia prevê elevar de 65 para 100 o número de franquias no Brasil em 2011, expansão de quase 60% em relação a 2010. No ano passado, o crescimento da rede foi de 90% sobre 2009. Até 2015, serão 350 lojas da marca.
Para o diretor de expansão da Hope, Sylvio Korytiwski, Minas Gerais é estratégica nos planos da empresa. "Como é o Estado com maior número de municípios, a presença dele é fundamental nos planos de expansão da Hope. Hoje, com o crescimento econômico do Brasil, é imprescindível que estejamos onde existe demanda, com produtos de alta qualidade, conforto e preço justo", justifica.
Para Belo Horizonte, duas lojas estão previstas para os próximos meses, de shopping e de rua. A localização ainda não está definida. Outras cidades mineiras também são alvo da Hope: Poços de Caldas, Divinópolis, Ipatinga, Governador Valadares, entre outras.
Para ser um franqueado Hope é preciso, acima de tudo, espírito empreendedor. Além disso, identidade com a marca e afinidade com o mercado de roupas íntimas também são importantes. "O franqueado deve dedicar-se integralmente ao negócio e liderar e motivar sua equipe com um bom relacionamento interpessoal. A empatia com o público e experiência em outras operações de varejo são desejáveis." Por fim, o empresário deve ser um bom administrador, acreditar nos investimentos em marketing e não possuir dívidas ou qualquer tipo de pendências financeiras. "A maior qualidade do franqueado é o empreendedorismo. Trabalhar para uma gestão compartilhada e transparente é essencial para o sucesso", ensina o diretor de expansão da Hope.
A parceria entre a Hope e o franqueado já começa na busca pelo ponto comercial, passa por treinamento e cursos de capacitação, sistema de controle operacional até o acompanhamento do desempenho. O investimento nas unidades de rua é estimado em R$ 300 mil, além do ponto, com expectativa de faturamento em torno de R$ 110 mil e retorno entre 18 e 36 meses.
A franqueada Maria Clara de Abreu Guimarães, que abriu uma loja em agosto no Shopping Pátio Savassi, conta estar impressionada com a qualidade do serviço prestado ao franqueado e da aceitação da marca pelos consumidores. A empresária, que já tinha experiência de mais de 11 anos no segmento de moda praia, investiu em torno de R$ 350 mil, fora o ponto, e prevê que a meta de retorno do investimento entre 18 e 36 meses seja cumprida sem dificuldades.
Veículo: Diário do Comércio - MG