A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) prevê para a Páscoa alta nas vendas do varejo de 4% em relação ao ano passado. O número equivale a pouco menos da metade do crescimento registrado em 2011, de 7,26%, segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
O índice é calculado com base nas vendas nos sete dias que antecederão o início do feriado de Páscoa, entre o Domingo de Ramos e o Sábado de Aleluia. A estimativa mais baixa, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, decorre de um cenário de fraca recuperação da atividade econômica interna, além de considerar o peso mais forte da inflação nos ovos de Páscoa, bombons e chocolates.
O número, porém, não é visto como problemático para o varejo, porque contempla uma expansão consistente sobre o resultado já forte de 2011. "Ninguém vai ficar sem ovo de Páscoa, mas o brasileiro vai optar por tamanhos menores", ele explica.
Pellizzaro Junior estima, porém, que o volume de empregos temporários para atender a produção e para o atendimento em lojas do ramo terá forte impacto nas vendas do varejo em maio. "Nós estimamos 80 mil empregos temporários para esta Páscoa, o que deve permitir um sobressalto das vendas no Dia das Mães, que é a segunda data forte do comércio no ano, perdendo apenas para o Natal", disse.
Veículo: DCI