A manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para os itens de linha branca é indispensável. Essa é a opinião do presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional de Produtos Eletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula.
"Ainda não estabelecemos nenhum contato com o governo federal para discutir a manutenção do IPI, assim como não iniciamos um estudo sobre o assunto, no entanto, acredito que a extensão do mesmo é essencial", explicou o executivo em entrevista ao DCI.
De acordo com Lourival Kiçula, a Eletros irá esperar até o dia 30 de junho, data em que a redução do IPI acaba, para tomar alguma decisão sobre o assunto.
Somente após analisar os resultados obtidos pelo setor de eletrodomésticos no primeiro trimestre, a associação entrará em ação, caso seja necessário.
Para o presidente da companhia, um aumento no preço também pode assustar os consumidores de itens básicos como fogão, geladeira e máquina de lavar.
"O acréscimo pode assustar os consumidores. Devemos levar em conta que os produtos que compõem a linha branca são aqueles conhecidos como essenciais, afinal, todo mundo precisa de um fogão em casa", finalizou.
Setor de Móveis
Já o presidente da Abimóvel, Daniel Lutz, confirmou que a entidade está pleiteando a extensão do IPI reduzido para o setor de móveis. "As negociações com o governo federal são constantes e nós estamos bastante otimistas de que o benefício será prorrogado até o final deste ano", afirmou.
De acordo com Lutz, a estimativa é de que o setor cresça, aproximadamente, 5% em 2013, independentemente da manutenção ou não, do IPI reduzido.
Veículo: DCI