Apetit projeta crescer 30% com refeições corporativas

Leia em 3min 50s

O mercado de refeições corporativas - restaurantes implementados dentro de empresas -, que tem visto crescimento médio de 10% ao ano no Brasil e responde por faturamento de R$ 15 bilhões ao ano, conta com importantes players, que têm investido em suas operações e projetado chegar a outros estados brasileiros. É o caso da Apetit Serviços de Alimentação, que para este ano estima crescer 33% em sua operação, atingindo outros mercados.

Ao DCI, Decarlos Manfrin, diretor de desenvolvimento da Apetit, afirmou que a empresa tem como meta obter um crescimento, para 2013, acima de 30%, "em função dos serviços prestados nas regiões de atendimento da companhia", disse ele.

Ainda segundo o executivo, foi a partir do ano de 1997 que a empresa ampliou a sua atuação, pois em um primeiro momento o foco escolhido era a sua cidade natal, Londrina (PR). "Da fundação da empresa, em 1989, até 1996, atendíamos somente a região metropolitana de Londrina, no norte do Paraná. A partir de 1997 começamos a abertura de mercado para as regiões sul, sudeste, nordeste e centro oeste do Brasil", explicou.

Com capital 100% nacional, a empresa de refeições coletivas, e que está há mais de 20 anos no mercado, tem atualmente 170 restaurantes e conta com a mão de obra de 2 mil funcionários. Com a iniciativa, a Apetit atingiu faturamento de R$ 100 milhões no ano passado, e agora projeta, para 2013, que o montante chegue até R$ 130 milhões.

A presença da marca é significativa: 12 estados brasileiros, sendo São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Manfrin explicou ainda que com toda essa estrutura, a capacidade de produção da empresa gera milhares de refeições ao dia. "Atualmente são produzidos pouco mais de 100 mil serviços por dia", comentou. Além disso, todo o restaurante montado dentro uma empresa visa atender às normas do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) são escolhidas pelo contratante. "A opção de escolha do padrão alimentar é do cliente, porém nossa empresa tem a obrigação de informar ao cliente o padrão mínimo estabelecido no PAT, estabelecido pelo governo federal", enfatizou o executivo.

Questionado sobre o custo disso para os empresários que contratam os serviços, Manfrin afirmou que a refeição mais cara hoje é R$ 18. "Temos produtos que variam de R$ 5 a R$ 18, tudo dependerá do que for escolhido por quem contrata os nossos serviços", concluiu ele, reforçando que um dos diferenciais da operação da Apetit é a variada opção de opções de restaurantes aos contratantes.

A empresa oferece as seguintes opções aos interessados em contratar seus serviços: "Sabor a Mesa", "Cozinha ao Vivo" - em que os pratos são preparados mediante a escolha dos ingredientes; "Vida + Light" e "Prato Light", com conceito de culinária saudável; "Salateria", com opções de saladas; "Mr. Grill" e "Grelhado", refeições que prezam o menor teor de gordura; "Cantina Itália", "Oficina do Lanche" e "Dia da Pizza", para fugir das refeições triviais; "Executivo", que é um cardápio mais elaborado, e o "Espaço Café". A escolha é por conta do contratante, como afirmou Manfrin.

Especialização

O potencial do setor é tamanho no Brasil, que a Apetit lançou neste mês a Universidade Apetit. Com a iniciativa, a empresa do ramo alimentício pretende capacitar seus colaboradores e formar futuros líderes, que sejam capazes de ajudar a empresa em seus planos de crescimento no setor.

"Acreditamos que para consolidar a sustentabilidade organizacional, as pessoas precisam crescer com a empresa. E para isso, a gestão do conhecimento é fundamental", justificou a gerente do departamento de Garantia da Qualidade da Apetit, Pamela Manfrin, por meio de nota.

Sindicato

Com a movimentação do setor, outra novidade. Ontem, o empresário Daniel Rivas Mendez tomou posse para seu segundo mandato consecutivo como presidente do Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas do Estado de São Paulo (Sinderc-SP). Por meio de nota, Mendez disse ter como principais prioridades de trabalho a valorização dos produtos dos associados e batalhar para que o setor tenha mão de obra mais qualificada, além de auxiliar as pequenas e médias empresas a se modernizarem.

Ao tomar posse, Mendez ressaltou que trabalhará em conjunto com a Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc) e a Federação Nacional das Empresas de Refeições Coletivas (Fenerc), com ênfase na questão da desoneração da folha de pagamento e redução da elevada carga tributária. As duas observações são antigas reivindicações dos prestadores de serviços responsáveis pela alimentação de milhões de trabalhadores. O mandato será até 2015.



Veículo: DCI


Veja também

Preço mínimo do café deverá ter forte reajuste

Depois de cortar os impostos federais para baixar o preço da cesta básica e ajudar no controle da infla&cc...

Veja mais
Dia das Mães impulsiona vendas

as vendas relacionadas ao Dia das Mães em shopping center devem crescer 6% neste ano em relação a i...

Veja mais
Confiança do consumidor fica estável em abril, apura FGV

A confiança do consumidor ficou estável em abril, após cair 2,0% em março. É o que re...

Veja mais
Apenas 43% dos varejistas da Capital estão se preparando para a Copa

Por não considerar o evento importante ou por falta de recursos para aplicar, 57% não vêm se prepara...

Veja mais
Emprego formal no setor de serviço cresce no Pará

Segundo análises do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos (Die...

Veja mais
Alimentos fazem inflação semanal diminuir na terceira prévia do mês

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da ...

Veja mais
Lançada pesquisa sobre situação dos trabalhadores da indústria de alimentação

A pesquisa Perfil dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, lançada ontem durante a a...

Veja mais
Consumidor pesquisa mais e vai menos à loja

Para enfrentar a inflação de produtos, brasileiros com menor renda reduziram a frequência de compras...

Veja mais
Mais pobres cortam em 11% compra de produtos básicos

Puxada pelos alimentos, inflação de produtos acumulada em um ano superou, pela primeira vez desde o fim de...

Veja mais