Os números indicam a redução da área plantada e apontam para uma menor produção de algodão na safra 2012/2013, que está em andamento. Mas qual é a realidade do setor algodoeiro no Brasil? Quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelos cotonicultores? O que acontece realmente nas lavouras pelo País afora?
Para responder a essas e outras perguntas, a organização do 9º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontecerá entre os dias 3 e 6 de setembro, em Brasília, iniciou, em janeiro, a 1ª Expedição do Algodão, que percorre os principais estados produtores da fibra no País. "É um trabalho independente, um levantamento objetivo para dar um panorama do que ocorreu na safra algodoeira, com foco no estudo da experiência do plantio do produto no Brasil", afirma Jean Louis Belot, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), que também acompanha de perto a pesquisa. "Estamos buscando informações sobre as lavouras algodoeiras, que serão compiladas e apresentadas durante o 9º Congresso Brasileiro do Algodão."
Ao todo, a Expedição, que utiliza uma picape Amarok, cedida pela Volkswagen, fará três visitas em mais de 50 fazendas nos estados produtores de algodão. A primeira fase, realizada entre janeiro e março, identificou as áreas que serão estudadas e verificou o início da produção do algodão.
"Com auxílio das associações estaduais de cotonicultores foi feita a escolha das fazendas representativas de cada região", explica Belot. "Os técnicos foram até essas lavouras, onde visitaram dois talhões com variedades convencionais e transgênicas e aplicaram um questionário para o produtor ou gerente da fazenda". A segunda fase, que começou agora e irá até final de maio, voltará às fazendas elencadas durante a primeira visita.
Veículo: DCI