O governo argentino prepara mais uma rodada de congelamento de preços. Segundo reportagem do jornal Clarín, a partir de 1 de junho 500 produtos terão seus valores travados. A lista foi divulgada ontem pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno.
A população reclama que os custos têm subido muito e que a decisão de Cristina Kirchner não contempla produtos básicos na mesa dos portenhos. A maior queixa é de que vários dos itens congelados não podem mais ser encontrados nos supermercados, sobretudo produtos de limpeza, bebidas e frutas.
Essa é a segunda vez no ano que os valores dos produtos são congelados no país vizinho. A primeira etapa foi encerrada em 1º de abril e ocorreu pouco antes das eleições legislativas. Na época, Kirchner chegou a lançar uma campanha para fiscalizar os principais supermercados. Guilhermo havia feito um acordo com a Associação de Supermercados Unidos para congelar, até outubro, os preços de 500 itens.
Porém, em abril havia aliviado a medida. Segundo estimativas do governo, o custo de vida na Grande Buenos Aires se elevou em 11% este ano. Pelos cálculos de economistas independentes, porém, cuja medição é divulgada todo mês pelo Congresso, a inflação no país ultrapassa os 23%.
Veículo: Diário de Pernambuco