A Granol, empresa brasileira que produz derivados de soja, vai construir uma fábrica em Porto Nacional, na região de Palmas (TO).
O investimento será de R$ 258 milhões, dos quais R$ 142 milhões financiados pelo Banco da Amazônia.
A unidade será uma esmagadora de soja com capacidade de processamento de 600 mil toneladas por ano.
Hoje, o grupo já tem uma usina de biodiesel na localidade, mas precisa comprar de fornecedores o óleo necessário para fazer o combustível ou enviar de uma fábrica própria em Anápolis (GO).
Quando a processadora de grãos entrar em operação, no início de 2015, a companhia terá o insumo no município.
"É um projeto de verticalização que vai proporcionar mais eficiência de custos e de escala", afirma o diretor industrial, Juan Diego Ferrés.
Além do biodiesel, outros produtos feitos pela empresa são farelo de soja, óleo refinado, lecitina e glicerina --os dois últimos são usados por indústrias químicas e alimentícias, por exemplo.
Parte da produção será exportada principalmente pelas ferrovias Norte-Sul e Carajás, que dão acesso ao porto de São Luís (MA).
"Adiamos esse investimento por vários anos por causa da falta de soluções logísticas adequadas. Agora, quando a fábrica funcionar, essa infraestrutura deverá estar implantada", diz.
Veículo: Folha de S. Paulo