O grão mais presente no prato do brasileiro está cada vez mais oriental. Com a redução da produção de feijão no País, o Brasil encontrou na China seu maior fornecedor do grão no mercado externo. Das 305 mil toneladas de feijão exportados entre janeiro e agosto, 63% vêm da China, que justamente é o maior mercado consumidor de grãos brasileiros, como soja e milho.
Foram importados 192 mil toneladas de feijão chinês no período. É mais do que o dobro do volume da commodity importada da China no mesmo intervalo de tempo de 2012. Outro país de fora do Mercosul que também tem sido relevante no abastecimento nacional é o Canadá. Até agosto importamos 16,5 mil toneladas de feijão canadense, também quase o dobro do volume importado no mesmo período do ano passado. Até a pequena Bolívia tem exportado feijão para o Brasil: foram comercializados pouco mais de 10 mil toneladas no período. O volume é mil toneladas menor que o importado no mesmo período do ano passado.
A isenção do Imposto de Importação para feijão produzidos fora do Mercosul determinada pelo governo em junho, como objetivo de baratear o feijão que precisava ser importado para arrefecer a inflação, colaborou para o aumento das compras do grão fora do bloco. Nos primeiros oito meses do ano, o volume importado cresceu 24,7% ante os 245 mil toneladas importadas até agosto de 2012.
Veículo: DCI