Belo Horizonte teve alta de 2,67% nos preços e a cesta passou para R$ 310,84
Tomate, açúcar e batata foram os produtos da cesta básica que mais subiram na capital mineira em novembro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Somente no tomate, a alta foi 25,26% na comparação com o mês anterior. Já o açúcar, subiu 4% e a batata 2,79%.
A pesquisa também apontou que Belo Horizonte teve alta de 2,67% nos preços e a cesta passou para R$ 310,84 em novembro. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (3,47%), Florianópolis (ambas com alta de 2,67%) e Vitória (2,43%). Já as quedas mais expressivas ocorreram em Goiânia (-3,06%), Aracaju (-1,73%) e Recife (-0,69%).
Porto Alegre teve alta de 1,18% e foi, pelo segundo mês consecutivo, a capital com o conjunto de gêneros alimentícios de primeira necessidade mais caro do país (R$ 328,72). A segunda cesta de maior valor foi encontrada em São Paulo (R$ 325,56), seguida de Vitória (R$ 321,41) e Rio de Janeiro (R$ 316,88) e Belo Horizonte (R$ 310,84). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 218,71), Goiânia (R$ 254,44) e João Pessoa (R$ 257,16).
Salário
Conforme cálculos do Dieese, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.761,58 em novembro, ou seja, 4,07 vezes o mínimo oficial em vigor, de R$ 678. A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no período, a de Porto Alegre, e o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em outubro, o mínimo necessário era ligeiramente menor e equivalia a R$ 2.729,24.
Veículo: Estado de Minas